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Nº 5822
Política

Pesquisa Sensus d� 59,3% para Lula e 30,8% a Serra

Rio – Pesquisa eleitoral da CNT/Sensus, divulgada ontem na revista IstoÉ, mostra que o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 59,3% das intenções de voto. Seu adversário José Serra (PSDB) tem 30,8%. Em termos de votos v

Por | Edição do dia 19/10/2002 - Matéria atualizada em 19/10/2002 às 00h00

Rio – Pesquisa eleitoral da CNT/Sensus, divulgada ontem na revista IstoÉ, mostra que o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 59,3% das intenções de voto. Seu adversário José Serra (PSDB) tem 30,8%. Em termos de votos válidos – considerando apenas os votos dados aos dois candidatos - Lula tem 65,8% e Serra tem 34,2%. A pesquisa foi feita com dois mil eleitores em 24 estados, entre os dias 14 e 16 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Faltando uma semana para o 2º turno, os programas do horário eleitoral dos presidenciáveis mudaram ontem de rumo. Enquanto Lula praticamente abandonou o tom emocional, tentou mostrar como será seu eventual governo e defendeu o Rio Grande do Sul, José Serra diminuiu o tom e a intensidade das críticas ao PT e fez um programa em que defendeu “valores morais” e “família”. O programa do petista teve início com Lula apresentando linhas gerais do que pretende fazer, se for eleito, na Presidência da República. O candidato falou sobre sete temas: união nacional, política econômica, desemprego, educação, segurança pública, saúde e papel social do governo. “Serei o presidente do diálogo. É mais fácil quando as pessoas sentam à mesa para encontrar soluções. Sei como fazer isso, porque fiz isso a vida inteira. Quero fazer um governo sem mágoas e sem rancor. Aprecio muito o PT, mas tenho clareza que terei de governar com todas as forças econômicas e políticas do país”. “O combate ao desemprego será a maior prioridade. Vamos provar que temos como resolver esse problema. Precisamos estimular as exportações e retomar o crescimento econômico. Sem produção, não há emprego. Temos de fazer pacto social, colocando trabalhadores, sindicatos, empresários e governos sentados em torno de uma mesa para fazermos as modificações que o País precisa”. O programa de Serra também teve diversas modificações em relação aos dias anteriores. As críticas ao PT foram reduzidas e abrandadas, para dar lugar a uma tentativa de cacifar Serra como candidato preocupado com os “valores morais” e a família. Para tanto, a propaganda tucana usou discursos de líderes religiosos de igrejas evangélicas e da Igreja Católica. O programa foi iniciado com um jingle de ironia ao PT. Militantes uniformizados de Serra cantavam: “Serra lá, brilha uma estrela, Serra lá, com sinceridade” -o jingle da campanha de Lula em 1989. O locutor afirmou: “Tão estranho quanto o Serra usando o jingle do Lula é o PT agora defendendo coisas que nunca defendeu”.

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