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Nº 5759
Política

Acesso de estudantes de outros Estados �s universidades de Alagoas pode ser limitado

O acesso dos estudantes de outros Estados às universidades de Alagoas, a exemplo da Escola de Ciências Médicas e da Funesa, pode ser limitado à 20% das vagas, já a partir de 2003. Projeto neste sentido será apresentado nos próximos dias pelo deputado Rogé

Por | Edição do dia 25/02/2002 - Matéria atualizada em 25/02/2002 às 00h00

O acesso dos estudantes de outros Estados às universidades de Alagoas, a exemplo da Escola de Ciências Médicas e da Funesa, pode ser limitado à 20% das vagas, já a partir de 2003. Projeto neste sentido será apresentado nos próximos dias pelo deputado Rogério Teófilo (PFL), que integra a bancada de oposição na Assembléia Legislativa. O objetivo, segundo o parlamentar, é garantir um maior número de vagas nas universidades estaduais para os estudantes de Alagoas. De acordo com ele, 80% das vagas oferecidas no vestibular da Escola de Ciências Médicas estão sendo ocupadas por estudantes de fora, devido à política da Fundação Universitária Ciências da Saúde do Estado de Alagoas (Uncisal), que realiza as provas em data diferente dos outros Estados. “O contribuinte alagoano está pagando para formar alunos que não são de Alagoas”, disse Teófilo. De acordo com o parlamentar, a Uncisal faz o vestibular em data diferente para ter o máximo de candidatos e arrecadar mais com as inscrições. “Ela precisa se conscientizar de que não é preciso só dinheiro. Se a fundação tem problema de recursos, brigue junto ao governo e ao Legislativo para aumentar sua dotação orçamentária”, ressaltou. O projeto a ser apresentado pelo deputado pefelista, limitando as vagas para estudantes de fora, foi inspirado em projeto do governo do Paraná, enviado nos últimos dias para a Assembléia Legislativa daquele Estado. “Lá”, destaca Teófilo, “quem está preocupado é o próprio Executivo”. Proposta Ao fazer a mesma proposta em Alagoas, o deputado espera que a Uncisal e o governo absorvam a discussão, pelo menos para mudar a data do vestibular na Escola de Ciências Médicas. “As provas devem ser, no mínimo, no mesmo dia do vestibular da Universidade Federal de Alagoas”, defendeu. Nesta data, as universidades federais de outros Estados também fazem suas provas, o que impede os vestibulandos de concorrerem em diversos lugares. A proposta de Rogério Teófilo já tem adeptos na Assembléia. Um deles é o deputado Délio Almeida (PTB), que já havia feito denúncias e protestos contra a Uncisal. Segundo ele, há uma predisposição do governo para beneficiar a empresa Consultec, que realiza todos os vestibulares e concursos públicos do Executivo. Para Délio, há instituições mais conceituadas que a Consultec, a exemplo da Fundação Getúlio Vargas.

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