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Nº 5824
Política

Lula ou Serra � escolhido hoje para comandar o Pa�s at� 2006

Brasília – Os 115,2 milhões de eleitores brasileiros estão convocados para voltar neste domingo às urnas com o objetivo de escolher em segundo turno o novo  presidente da República e 14 governadores de Estado. O nome do futuro presidente deverá ser an

Por | Edição do dia 27/10/2002 - Matéria atualizada em 27/10/2002 às 00h00

Brasília – Os 115,2 milhões de eleitores brasileiros estão convocados para voltar neste domingo às urnas com o objetivo de escolher em segundo turno o novo  presidente da República e 14 governadores de Estado. O nome do futuro presidente deverá ser anunciado oficialmente amanhã. Por volta da meia-noite de hoje, a apuração de 90% dos votos já indicará quem ocupará o Palácio do Planalto e as sedes dos governos estaduais pelos próximos quatro anos. A Justiça Eleitoral tem até 14 de novembro para divulgar o resultado oficial das eleições e proclamar os eleitos. A diplomação dos vencedores poderá ocorrer até 19 de dezembro. Além da expectativa pelo resultado da eleição, a primeira nacional totalmente informatizada, há o temor de que as filas quilométricas registradas no dia 6 de outubro se repitam agora em algumas cidades. Na avaliação do secretário de informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Paulo Camarão, o risco de problemas desse tipo é bem menor agora porque os eleitores terão de digitar no máximo sete teclas e não as 26 como ocorreu no primeiro turno. A dificuldade maior poderá ser nas localidades onde está sendo experimentado o voto impresso. Nos 13 Estados onde os governadores foram eleitos no primeiro turno, os eleitores apenas terão de votar para presidente da República, o que abreviará ainda mais o tempo de votação. “A média no Brasil do tempo de votação deverá ser de, no máximo, um minuto”, afirmou Camarão. “Tem gente que vai levar três minutos, outros dez segundos”. O voto impresso continuará em teste em 150 municípios. No primeiro turno, as urnas com impressoras acopladas quebraram mais do que as tradicionais, o que também contribuiu para estender a votação até de madrugada em alguns locais, como no Distrito Federal. Para o segundo turno, o TSE aprovou uma resolução que permite ao presidente da mesa oferecer auxílio no caso de o eleitor demorar mais de cinco minutos para votar. Tropas A acirrada disputa na maioria dos governos estaduais e o risco de violência em algumas cidades levaram os ministros do TSE a autorizarem o envio de tropas federais para 11 Estados. Soldados do Exército deverão reforçar a segurança no Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins. No primeiro turno, 10 Estados contaram com a ajuda das tropas federais. Nenhum incidente grave foi registrado. Para acompanhar de perto o desenrolar das eleições, o presidente do TSE, Nelson Jobim, decidiu ficar em Brasília e não votar em sua cidade natal, Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Assim como no primeiro turno, os outros ministros do tribunal também deverão dar plantão domingo. Caberá a eles examinar recursos e pedidos de urgência que já tiverem decisões de tribunais regionais eleitorais (TREs). As regras do segundo turno são exatamente as mesmas da eleição do último dia 6. Estão proibidas as propagandas de candidatos, os comícios e a boca-de-urna, como é chamado o assédio aos eleitores nas proximidades das seções eleitorais. Quem for flagrado desobedecendo essa norma, poderá ser preso. O TSE estima que o custo total da eleição será de R$ 316 milhões. Nesse orçamento, estão incluídos os gastos com a aquisição de 51 mil novas urnas eletrônicas, salários de trabalhadores, transporte de pessoas e campanha educacional.

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