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Nº 5824
Política

Ib Gatto v� democracia consolidada e partidos ainda artificiais

Valmir Calheiros O presidente da Academia Alagoana de Letras, professor Ib Gatto Falcão, tem 88 anos mas estará votando mais uma vez hoje. Mesmo sendo dispensado em razão da idade, faz questão “de cumprir o dever cívico pela consolidação da democraci

Por | Edição do dia 27/10/2002 - Matéria atualizada em 27/10/2002 às 00h00

Valmir Calheiros O presidente da Academia Alagoana de Letras, professor Ib Gatto Falcão, tem 88 anos mas estará votando mais uma vez hoje. Mesmo sendo dispensado em razão da idade, faz questão “de cumprir o dever cívico pela consolidação da democracia” que ele vê como já consolidada no País. E diz esperar que os candidatos correspondam às melhores expectativas do eleitorado e de toda a população. Gatto, que é também médico, ex-secretário de Estado, nas áreas de Educação, Planejamento e Saúde, em vários governos, responsável pelos projetos de vários empreendimentos ainda hoje usufruídos pelos alagoanos, já presidiu o Conselho Federal de Educação, vê a primeira eleição do terceiro milênio para presidente da República, senador, deputados federal e estadual e governador com o País tendo ainda um grande problema a resolver. Justamente no campo da política partidária. “Ele está representado no fato de os partidos serem de alguma forma artificiais”. No seu entendimento, lamentavelmente, as nossas agremiações partidárias continuam não representando o pensamento social dos eleitores, pois esses permanecem dando o seu voto individualmente. Contribuições O eleitor brasileiro ainda vota ao candidato que lhe desperta melhor simpatia, mesmo que não pertença ao seu partido. Também as contribuições financeiras para as eleições não ocorrem como em outros países mais desenvolvidos, transparentes, amplamente divulgadas, como um gesto honorável de ordem política e social. “Só temos que também lamentar este fato de as nossas eleições se realizarem com bases financeiras muitas vezes vultosas e que aparecem registradas oficialmente em quantias inferiores”. O professor Ib Gatto está entre os brasileiros que defendem o voto obrigatório. “Ele é ainda necessário. Especialmente em nosso País, pois assegura legitimidade ao mandato. Mas o ideal para a democracia é que haja uma integração dos partidos com o povo”.

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