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Nº 5759
Política

Sampaio anuncia cria��o da Frente Trabalhista no Estado

O vice-governador Geraldo Sampaio retornou de Brasília anunciando a criação da Frente Trabalhista em Alagoas. Ele apontou a idéia, aprovada na reunião das executivas nacionais do PDT, do PTB e do PPS, como fundamental para a vitória das esquerdas na eleiç

Por | Edição do dia 26/02/2002 - Matéria atualizada em 26/02/2002 às 00h00

O vice-governador Geraldo Sampaio retornou de Brasília anunciando a criação da Frente Trabalhista em Alagoas. Ele apontou a idéia, aprovada na reunião das executivas nacionais do PDT, do PTB e do PPS, como fundamental para a vitória das esquerdas na eleição majoritária e proporcional deste ano. Presidente regional do PDT, Sampaio participou da reunião como convidado e adiantou que o encontro acabou reforçando os prognósticos favoráveis à unificação do PDT e do PTB. A Frente alagoana seguirá a linha traçada pela Frente Trabalhista Brasileira, criada na reunião de Brasília, com documentos assinados pelos presidente nacionais do PDT, Leonel Brizola, do PPS, senador Roberto Freire, e do PTB, deputado José Carlos Martinez. Coligação Mas o vice-governador pretende ampliar as coligações, sem discriminar siglas. “O PFL, por exemplo, é oposição em Alagoas e eu vou conversar com o deputado José Thomaz Nonô. Cada Estado tem a sua peculiaridade”, explicou. Sampaio aproveitou para conversar com o presidente do PTB e ouviu dele a garantia de que o trabalhismo vai se reunir numa só sigla. A única restrição que o vice-governador faz para a composição da Frente Trabalhista em Alagoas são as chapas doces, como estão sendo chamadas as candidaturas de senadores com suplentes usineiros. Mas, ainda assim, a restrição é filosófica: “Como vamos explicar ao eleitorado a presença de usineiros numa frente Trabalhista de esquerda?” Para o vice-governador, a aliança com o PT é fundamental e ele espera a compreensão do partido para o momento histórico que Alagoas viverá nesta eleição. “Houve a depuração salutar e agora se sabe, realmente, quem é esquerda e quem fingiu ser para enganar o eleitor”. Mas o vice-governador admite estarem todos, inclusive ele, em compasso de espera, pelo menos até o dia 5, quando sairá a decisão sobre a nova lei das coligações partidárias.

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