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Nº 5759
Política

Coordenador da campanha de Serra em Alagoas diz que vit�ria era esperada

O coordenador-geral da campanha de José Serra em Alagoas, Claudionor Araújo, explica a surpreendente vitória tucana no Estado, destacando que como Serra ganhou no primeiro turno, já era esperado que a vitória se repetisse no segundo. “Realmente a vitóri

Por | Edição do dia 29/10/2002 - Matéria atualizada em 29/10/2002 às 00h00

O coordenador-geral da campanha de José Serra em Alagoas, Claudionor Araújo, explica a surpreendente vitória tucana no Estado, destacando que como Serra ganhou no primeiro turno, já era esperado que a vitória se repetisse no segundo. “Realmente a vitória foi maior do que esperávamos. Trabalhamos para ganhar e para isso tivemos o peso das lideranças dos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Téo Vilela (PSDB) e também o esforço de dezenas de prefeitos do nosso Estado”, avaliou. Claudionor Araújo lembrou que José Serra quando ministro da Saúde esteve em Alagoas, por quatro vezes, e trouxe benefícios para a população mais carente. “As pessoas mais carentes foram gratas ao que ele fez. Elas responderam nas urnas às ações do então ministro José Serra. Então houve empenho da militância, dos senadores, dos prefeitos, ou seja, aqui nós trabalhamos para ganhar a eleição. Não estávamos de brincadeira e ganhamos, com um resultado expressivo. Se o resto do País não entendeu dessa forma, o problema é dos outros Estados”, declarou. Sobre a possibilidade de o PSDB permanecer na oposição ou fazer uma composição com o PT num governo de pacto nacional, como Lula tem defendido publicamente, Claudionor disse que o partido não será um obstáculo ao governo de Lula. “Pelo contrário, vamos dentro do que for possível ajudar a governabilidade. Porém, o eleitorado de todo o Brasil pediu para que o PSDB fique na oposição. E eu pergunto: qual o caminho de quem perde a eleição? Claro que é o caminho da oposição”, disse o coordenador da campanha de Serra no Estado. Téo Vilela O senador Teotonio Vilela Filho (PSDB) reafirmou que fará oposição a Lula, mas explicou que o orçamento da União precisa ser aprovado para o exercício de 2003. Teotônio Vilela avaliou que o Congresso deverá levar em conta sugestões do presidente eleito, como o fez anteriormente em situações similares. “Foi assim com todos os presidentes, com o Congresso acatando sugestões, sobretudo um presidente que acabou de ser eleito, que vai assumir agora”, explicou. “Nos vamos votar da melhor forma, o problema é que o cobertor é curto”, ponderou, numa alusão ao comprometimento do orçamento com o conjunto de propostas, programas e ações que já existem. Teotonio avalia que por conta disso poderá haver uma frustração por parte da população em relação às expectativas de transformações e avanços já para o próximo ano. “A margem é muito pequena para alterações substanciais; no máximo em torno de 2%”, explicou.

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