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Nº 5822
Política

PMDB definir� 3� feira sua posi��o sobre governo

Brasília – O PMDB começará a ouvir na próxima semana as “diferentes vozes” do partido, para saber a posição que adotará em relação ao futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Já na próxima terça-feira, o partido vai ouvir os governadores e em segu

Por | Edição do dia 02/11/2002 - Matéria atualizada em 02/11/2002 às 00h00

Brasília – O PMDB começará a ouvir na próxima semana as “diferentes vozes” do partido, para saber a posição que adotará em relação ao futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Já na próxima terça-feira, o partido vai ouvir os governadores e em seguida consultará senadores e deputados. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, admite que o partido é muito complexo, “de dificílima administração”. “Vamos consultar todo o mundo e decidir o que fazer”, disse Calheiros, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo. Calheiros defende, no entanto, a idéia de que o PMDB deve ajudar o Brasil e trabalhar pela governabilidade para que o PT resgate os compromissos de campanha, mas mantendo intacto os fundamentos da economia. “Nós vamos ajudar na governabilidade, mas vamos ajudar em tudo que convergir com nossa linha programática”, observou. Calheiros alertou que o PMDB, que tem direito à presidência do Senado ou da Câmara, não aceitará a interferência do PT na escolha do candidato. “Esse presidente (da Câmara ou do Senado) será escolhido na bancada. Nós não aceitamos que alguém venha por cima do partido, porque aí enfraquece o PMDB e não faz bem à democracia. Se essa relação começar desta forma vai arruinar, entre outras coisas, a própria governabilidade”. Calheiros reafirmou que o PMDB não quer cargos no futuro governo. “Se o Lula fizer uma proposta para que o PMDB participe da sustentação, claro que vamos reunir o partido e decidir. Mas nós não queremos participar do governo. Nós não queremos cargos; queremos encargos”, afirmou. Governabilidade Na tentativa de buscar unidade no PMDB, o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), já conversou com os futuros governadores, exceto Requião. Além dos recém-eleitos Rigotto e Luiz Henrique, foram reeleitos Jarbas Vasconcelos (Pernambuco) e Joaquim Roriz (Distrito Federal). “Nós não temos o desejo de ir para o governo. Devemos assegurar a governabilidade, aprovando no Congresso o que for útil para o país, mas tendo a liberdade de nos opor ao que for inútil”, disse Michel Temer. Segundo ele, isso significa fazer uma “oposição propositiva’’ ao governo Lula. Isso significa, por exemplo, apoiar o aumento do salário mínimo de R$ 200 para R$ 211, como está previsto no Orçamento de 2003, caso essa seja a proposta do PT, entendendo eventuais dificuldades do governo federal. O PFL e o PSDB já estão defendendo um valor maior, de R$ 240 no mínimo. O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), eleito para novo mandato, fala, por exemplo, em elevar o salário mínimo para R$ 250 a R$ 260. O Orçamento da União de 2003 propõe um reajuste do salário mínimo de apenas 5,5%, menos do que a inflação prevista, de 6%,

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