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Nº 5822
Política

For�a Sindical promete oposi��o “ligth”

São Paulo – A Força Sindical, que no primeiro turno das eleições presidenciais apoiou a candidatura à Presidência de Ciro Gomes (PPS), prometeu fazer “oposição light” ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. No segundo turno, a central liberou os

Por | Edição do dia 02/11/2002 - Matéria atualizada em 02/11/2002 às 00h00

São Paulo – A Força Sindical, que no primeiro turno das eleições presidenciais apoiou a candidatura à Presidência de Ciro Gomes (PPS), prometeu fazer “oposição light” ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. No segundo turno, a central liberou os sindicatos filiados para apoiar Lula ou José Serra (PSDB), mas seu presidente, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, declarou apoio “pessoal” a Lula. Paulinho, que é deputado federal pelo PTB-SP, foi candidato a vice-presidente na chapa de Ciro. Segundo ele, a Força precisa atuar como oposição ao governo petista, pois a CUT (Central Única dos Trabalhadores), sua tradicional rival, “agora virou governo”. “A CUT sempre foi oposição ao governo FHC [Fernando Henrique Cardoso] e fiscalizava as medidas que tiravam os direitos dos trabalhadores. Agora que a CUT virou governo, nós precisamos cumprir esse papel de oposição e fiscalização”, disse. Paulinho disse ter informações de que Lula manterá o aumento do mínimo em 2003 para R$ 211 (5,5%), o que ele chamou de “primeira decepção com o governo eleito”. “Eles prometeram dobrar o mínimo em quatro anos. Vamos fazer uma oposição fiscalizatória em cima das propostas feitas por Lula durante a campanha”. O sindicalista defende que o mínimo seja reajustado para pelo menos R$ 240, conforme promessa de campanha de Lula. Para chegar a esse valor, Paulinho sugere que Lula tire do Orçamento de 2003 gastos com “obras faraônicas”, sem explicitar quais seriam.

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