For�a Sindical promete oposi��o ligth
São Paulo A Força Sindical, que no primeiro turno das eleições presidenciais apoiou a candidatura à Presidência de Ciro Gomes (PPS), prometeu fazer oposição light ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. No segundo turno, a central liberou os
Por | Edição do dia 02/11/2002 - Matéria atualizada em 02/11/2002 às 00h00
São Paulo A Força Sindical, que no primeiro turno das eleições presidenciais apoiou a candidatura à Presidência de Ciro Gomes (PPS), prometeu fazer oposição light ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. No segundo turno, a central liberou os sindicatos filiados para apoiar Lula ou José Serra (PSDB), mas seu presidente, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, declarou apoio pessoal a Lula. Paulinho, que é deputado federal pelo PTB-SP, foi candidato a vice-presidente na chapa de Ciro. Segundo ele, a Força precisa atuar como oposição ao governo petista, pois a CUT (Central Única dos Trabalhadores), sua tradicional rival, agora virou governo. A CUT sempre foi oposição ao governo FHC [Fernando Henrique Cardoso] e fiscalizava as medidas que tiravam os direitos dos trabalhadores. Agora que a CUT virou governo, nós precisamos cumprir esse papel de oposição e fiscalização, disse. Paulinho disse ter informações de que Lula manterá o aumento do mínimo em 2003 para R$ 211 (5,5%), o que ele chamou de primeira decepção com o governo eleito. Eles prometeram dobrar o mínimo em quatro anos. Vamos fazer uma oposição fiscalizatória em cima das propostas feitas por Lula durante a campanha. O sindicalista defende que o mínimo seja reajustado para pelo menos R$ 240, conforme promessa de campanha de Lula. Para chegar a esse valor, Paulinho sugere que Lula tire do Orçamento de 2003 gastos com obras faraônicas, sem explicitar quais seriam.