CUT pressionar� futuro governo se n�o alcan�ar m�nimo maior
São Paulo Se não conseguir do governo eleito um salário mínimo maior do que os 211 reais propostos pela atual gestão, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício, afirmou que pressionará. A discussão sobre o reajuste do salário
Por | Edição do dia 02/11/2002 - Matéria atualizada em 02/11/2002 às 00h00
São Paulo Se não conseguir do governo eleito um salário mínimo maior do que os 211 reais propostos pela atual gestão, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício, afirmou que pressionará. A discussão sobre o reajuste do salário mínimo poderá produzir o primeiro conflito público entre o novo governo e a CUT. Se tivermos de fazer uma mobilização ainda este ano para ter um salário mínimo melhor do que 211 reais, vamos fazer. Se não for possível uma negociação, nós vamos pressionar, disse. A entidade defende o reajuste do salário mínimo para 240 reais. R$ 211 é inaceitável. Se 240 reais não cabem no Orçamento, 211 reais também não dá, emendou, sustentando que o trabalhador precisa ter assegurada a reposição salarial da inflação acumulada no período. No encontro que representantes da CUT tiveram ontem com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, central, segundo Felício, reforçou a autonomia em relação ao novo governo. A CUT não foi eleita para ser governo. Não vamos abdicar da nossa luta, do direito de pressão, afirmou. Assim, greves não estão descartadas. O presidente da CUT afirmou que nem imagina que Lula possa sugerir isso (abdicação da luta) aos dirigentes da central. Até porque Lula não gosta de pelego, disse.