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Nº 5822
Política

Constru��o de novas escolas atrasa em AL

As promessas da promoção de “um momento de revolução” e de “mudança da fisionomia” do ensino público não causaram nenhum impacto na realidade da rede escolar em Alagoas. Milhares de estudantes que ouviram tais ofertas nos dois mantados do governador Teoto

Por | Edição do dia 10/02/2013 - Matéria atualizada em 10/02/2013 às 00h00

As promessas da promoção de “um momento de revolução” e de “mudança da fisionomia” do ensino público não causaram nenhum impacto na realidade da rede escolar em Alagoas. Milhares de estudantes que ouviram tais ofertas nos dois mantados do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) ainda não vivem a realidade pintada nos discursos das posses de Rogério Teófilo e Adriano Soares no comando da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, desde 2009. Enquanto o governo estadual exalta vitórias isoladas de índices de algumas escolas ou municípios, a realidade é trágica no Estado que detém o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Brasil, relativo aos últimos dados divulgados com base no ano de 2011. Nesta reportagem, a Gazeta apresenta exemplos de outras tragédias nesta área, que podem prorrogar o título negativo pelos próximos anos. Todo este quadro é exposto no contexto de uma gestão que investe milhões em empresas de “consultoria estratégica”, tem como principal projeto um programa chamado “Alagoas Tem Pressa” e já lançou mão de vários decretos de urgência administrativa para diminuir a burocracia em setores essenciais. O primeiro exemplo diz respeito à postura do governo tucano, tomada diante dos prejuízos para a educação causados pelas enchentes de junho de 2010, que afetaram 29 municípios e deixaram 15 deles em estado de calamidade pública. Passados mais de dois anos e meio do dilúvio, o governo do Estado somente conseguiu concluir menos da metade das 73 escolas e creches novas previstas para serem reconstruídas e ampliadas em apenas seis meses, com recursos liberados sem nenhuma burocracia pelo Ministério da Educação (MEC), imediatamente depois da visita do ex-presidente Lula ao Estado.

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