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Nº 5759
Política

Munic�pio est� sem comando desde janeiro

Palestina vive em pé de guerra, numa disputa sem fim. O município largado no Sertão de Alagoas não sabe quem será seu prefeito, o vice-prefeito, o secretariado, o juiz da comarca, o presidente nem o vice-presidente da Câmara de Vereadores. Ao contrário do

Por | Edição do dia 24/02/2013 - Matéria atualizada em 24/02/2013 às 00h00

Palestina vive em pé de guerra, numa disputa sem fim. O município largado no Sertão de Alagoas não sabe quem será seu prefeito, o vice-prefeito, o secretariado, o juiz da comarca, o presidente nem o vice-presidente da Câmara de Vereadores. Ao contrário do que acontece no Oriente Médio, a guerra da Palestina alagoana não tem nada de santa. É uma terra ímpia, em que os “homens-bomba” são os gestores públicos, presos e denunciados por um rosário de crimes. Como escribas ou fariseus, representantes da lei e candidatos a cargos eletivos são acusados de mancomunar fraudes, como a compra de votos e de decisões judiciais. O ex-prefeito José Alcântara Júnior (o Júnior Alcântara, do PP) é denunciado por praticar crimes 176 vezes e chegou a ser considerado foragido da Justiça. O juiz Galdino Amorim está afastado da comarca para responder por irregularidades na Justiça Comum e Eleitoral. O candidato a prefeito eleito com 54% dos votos, José Alberto Barbosa (o Beto, do PTdoB), não pode assumir o cargo. O candidato a vice da chapa de Beto, Genilson Costa da Silva (o Gel, do PR), foi flagrado, dois dias antes da eleição, dentro de um carro cheio de santinhos e com R$ 8 mil em dinheiro trocado. Também acusado de pagar R$ 500 em troca do voto de um eleitor, Gel foi preso, mas ganhou liberdade um dia antes do pleito e renunciou. Uma nova candidatura apresentada como vice não foi deferida pela Justiça. A oposição afirma que o registro só foi feito após o fim da votação.

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