Projetos pendentes no Congresso
Everardo Maciel disse que, na conversa, também foram repassados os principais projetos do Executivo pendentes na casa, como a Medida Provisória 66, que retira em parte a incidência cumulativa da contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) sobre o
Por | Edição do dia 05/11/2002 - Matéria atualizada em 05/11/2002 às 00h00
Everardo Maciel disse que, na conversa, também foram repassados os principais projetos do Executivo pendentes na casa, como a Medida Provisória 66, que retira em parte a incidência cumulativa da contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) sobre o setor produtivo. Desde ontem, Maciel acumula também a função de secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Palocci mostrou-se confiante na colaboração do Congresso. Os presidentes da Câmara e do Senado já estiveram com o presidente eleito, Lula da Silva, e demonstraram muita disposição de fazer aquilo que for preciso nesse final de ano para ajudar a equilibrar o País do ponto de vista de receitas e despesas, do futuro próximo da economia, dos projetos sociais emergentes que é preciso fazer. Acredito que teremos uma participação muito ativa do Congresso Nacional, afirmou. Leão eficiente Questionado sobre se Everardo poderia ser mantido no cargo, Palocci reafirmou que a escolha de integrantes do governo é prerrogativa exclusiva do presidente Lula. Ele disse, ainda, que o novo governo quer não um leão feroz, mas um leão eficiente. Palocci deixou claro que não estava fazendo uma crítica à atual administração tributária: O que desejamos na matéria tributária é que o leão seja eficiente, não um leão que cobre das empresas e acentue os impostos de maneira indiscriminada, mas uma Receita que amplie a arrecadação de forma sadia, principalmente com crescimento econômico, com justiça tributária, com imposto de boa qualidade, explicou.