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Nº 5824
Política

Evang�licos condenam reajuste de 673% da taxa de coleta do lixo

Um grupo formado por cerca de cem líderes religiosos esteve reunido, durante a manhã de ontem, para questionar os valores relativos à cobrança da taxa de coleta de lixo, feita no carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A reunião contou com a

Por | Edição do dia 06/11/2002 - Matéria atualizada em 06/11/2002 às 00h00

Um grupo formado por cerca de cem líderes religiosos esteve reunido, durante a manhã de ontem, para questionar os valores relativos à cobrança da taxa de coleta de lixo, feita no carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A reunião contou com a presença do vereador Alan Balbino (PSB) e foi motivada depois de um estudo feito pela prefeitura, que provocou o reajuste maior em até sete vezes em relação ao que era cobrado até o ano passado. Balbino recebeu uma cópia do carnê do IPTU de uma igreja evangélica localizada no Centro, no qual a taxa relativa ao recolhimento do lixo, no ano passado, era de R$ 217,23 e na cobrança deste ano subiu para R$ 1.461,99, representando um reajuste de 673%. O vereador pretende agendar uma reunião com o secretário municipal de Finanças, Maurício Toledo, para discutir o assunto. Alan Balbino, entretanto, declarou que considera injusta a cobrança dos valores atuais. “De lixo, as igrejas produzem apenas papel e copos descartáveis”, opinou. Outro ponto questionado pelos evangélicos presentes à reunião é quanto ao coeficiente aplicado pelo município para a correção dos valores do IPTU. Conforme tabela oficial da Secretaria de Finanças, o coeficiente usado para definir os valores do imposto para uma igreja com área superior a 350 m² é de 0,8692 enquanto para uma indústria o índice é de 0,8822. “As igrejas exercem funções não lucrativas e usar índices semelhantes entre esses dois setores está causando uma grande distorção”, declarou o pastor Nairo Carvalho, da Igreja Nova Vida, participante do encontro. Os religiosos esperam um novo estudo por parte da Prefeitura a fim de que os números sejam revistos. “Esperamos bom senso por parte das autoridades municipais para a cobrança do imposto. Não somos contrários a sua cobrança, mas questionamos os índices”, afirmou o presidente da Convenção Batista Alagoana, pastor Jonas Bispo. Por outro lado, o presidente da Ordem dos pastores de Alagoas, pastor Lindomar Souza, questionou a forma como os índices foram definidos. “Acreditamos no entendimento do secretário de Finanças para chegarmos a um consenso”, declarou Souza.

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