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Nº 5759
Política

Deputados de Alagoas ap�iam reajuste nos vencimentos

Os deputados estaduais de Alagoas apóiam o reajuste de até 90% nos vencimentos dos deputados federais e senadores, conforme está sendo pleiteado pelos parlamentares no Congresso Nacional. Caso seja aprovado, esse aumento terá efeito cascata, beneficia

Por | Edição do dia 06/11/2002 - Matéria atualizada em 06/11/2002 às 00h00

Os deputados estaduais de Alagoas apóiam o reajuste de até 90% nos vencimentos dos deputados federais e senadores, conforme está sendo pleiteado pelos parlamentares no Congresso Nacional. Caso seja aprovado, esse aumento terá efeito cascata, beneficiando também os parlamentares alagoanos e outras categorias, como delegados. O presidente da Assembléia Legislativa Estadual (ALE), deputado Antônio Albuquerque (PTB), por exemplo, declarou que votaria de forma favorável e aberta para que houvesse um reajuste nos vencimentos dos governadores, senadores, deputados federais e estaduais, mais compatível e convincente. “Os vencimentos de todos os cargos públicos eletivos são absolutamente defasados e hipócritas. Como é que eu quero, por exemplo, convencer alguém de que o presidente da República tem um salário bruto de apenas R$ 8 mil? Está na cara que ele não vive com esse salário”, observou Albuquerque. E prosseguiu: “Essa questão deveria ser tratada de forma transparente. Eles não assumem os salários que na verdade recebem e ficam inventando benefícios e gratificações para esconder o que realmente ganham”, declarou. Hoje, um deputado federal recebe bruto um salário de R$ 8.280, mas com os descontos sobra um líquido de R$ 5.100. O deputado que lidera o movimento em Brasília, Severino Cavalcanti (PPB/PE), propõe um valor de R$ 15.772, correspondente ao vencimento dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), contando com a bonificação que recebem quando acumulam funções no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Presidência O deputado Antônio Albuquerque declarou que nunca havia afirmado que era candidato à reeleição para a presidência da ALE. “Nunca falei que sou candidato. Sou, sim, o presidente da Casa. Inclusive, já estou no segundo mandato e não posso querer me perpetuar no cargo”, afirmou, acrescentando que está com saudades do Plenário da ALE. Albuquerque informou que sempre tem participado das conversas para a eleição da próxima Mesa Diretora da ALE e que muitos deputados defendem o nome dele para a presidência. “Mas é o momento de a ALE, no primeiro biênio, fazer uma coisa diferente. Precisamos adotar procedimentos de menor disputa interna e unir as forças, para o bem do Legislativo. Faltam 85 dias para a eleição e muita coisa pode acontecer”, finalizou.

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