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Nº 5824
Política

Lula re�ne governadores para defini��o de pacto federativo

Brasília – O futuro governo deverá negociar com os governadores, que também tomam posse em janeiro, um pacto federativo que vai envolver a União e os Estados num compromisso para aprovar, no ano que vem, as reformas tributária, fiscal e política. Ao me

Por | Edição do dia 07/11/2002 - Matéria atualizada em 07/11/2002 às 00h00

Brasília – O futuro governo deverá negociar com os governadores, que também tomam posse em janeiro, um pacto federativo que vai envolver a União e os Estados num compromisso para aprovar, no ano que vem, as reformas tributária, fiscal e política. Ao mesmo tempo, ou logo depois da definição do novo regime tributário do País, poderia ser dado início ao processo de renegociação das dívidas dos Estados, sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal e sem causar impacto nos cofres do Tesouro. Ontem, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tratou do assunto em reunião com os governadores eleitos de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, ambos do PMDB. De acordo com Luiz Henrique, Lula gostou da sugestão que lhe foi entregue de que seja feito um encontro com todos os governadores ainda este ano, antes da posse, em conjunto ou separados, para tratarem do pacto federativo. Lula pretende conduzir pessoalmente este esforço conjunto com os governadores. Luiz Henrique e Germano Rigotto reuniram-se com Lula no escritório do governo de transição, no Centro de Treinamento do Banco do Brasil, em Brasília. São os primeiros governadores não-petistas a se encontrar com o presidente eleito depois do segundo turno da eleição. Os dois ofereceram apoio integral ao governo de Lula. Disseram que, se depender deles, o PMDB dará todo apoio ao governo que se inicia em janeiro. “Sugeri ao presidente Lula que ele reuna antes da posse todos os governadores eleitos para propor uma união nacional que tenha por objetivo o pacto federativo, com uma reforma tributária e fiscal e uma reforma política que aprove o financiamento público de campanha, a fidelidade partidária e exigências de que a propaganda política seja feita ao vivo, para evitar maquiagens”, disse Luiz Henrique. Segundo ele, Lula gostou da idéia e reafirmou que pretende mesmo reunir os govenadores antes e depois da posse.

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