app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Política

Problema j� foi denunciado pela Gazeta

A falta de qualquer prestação de contas dos recursos do Fecoep já foi denunciada pela Gazeta, há duas semanas, em reportagem especial da jornalista Carla Serqueira. Na reportagem, a Gazeta explica como funciona o Fecoep, que recebe recursos extraídos do

Por | Edição do dia 12/04/2013 - Matéria atualizada em 12/04/2013 às 00h00

A falta de qualquer prestação de contas dos recursos do Fecoep já foi denunciada pela Gazeta, há duas semanas, em reportagem especial da jornalista Carla Serqueira. Na reportagem, a Gazeta explica como funciona o Fecoep, que recebe recursos extraídos do ICMS. Na criação do fundo, ficou estabelecido que de determinados produtos (a maioria considerada supérflua) seriam cobrados 2% a mais do ICMS, para fazer crescer o Fecoep. Bebidas alcoólicas; fogos de artifício; armas e munições, embarcações, joias, ultraleves e asas-deltas, rodas esportivas para autos; gasolina, álcool anidro e hidratado para fins combustíveis; energia elétrica, no fornecimento acima de 150 KW, cigarro, charuto, cachimbos e isqueiros; perfumes e águas-de-colônia; produtos de beleza e telecomunicações estão na lista. Com este adicional no ICMS, pago pelo contribuinte, para a causa nobre de erradicar a pobreza em Alagoas, o Fecoep não para de arrecadar. A cada ano, o montante que o governo tem em mãos para agir contra a miséria dos alagoanos é cada vez maior. Hoje, segundo o Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social, que define os rumos do dinheiro e fiscaliza a execução dos projetos beneficiados, existe em caixa R$ 39.858.326,89 – arrecadação conferida até 20 de março último. De 2007 até esta data, o Fecoep já arrecadou o equivalente a R$ 252.829.471,90. Os números foram fornecidos pelo próprio governo à Gazeta. No Portal da Transparência, a reportagem não conseguiu encontrar nenhum dado sobre o Fecoep.

Mais matérias
desta edição