Está prevista para começar hoje a votação do orçamento 2013, no plenário da Câmara Municipal de Maceió. A prefeitura apresentou estimativa de receita de R$ 1,7 bilhão. Até aí, nenhuma polêmica. O debate deve esquentar mesmo quando o assunto for o tamanho da fatia que ficará com o Poder Legislativo. Há três valores em discussão: R$ 50 milhões, proposta do Poder Executivo; R$ 55 milhões, emenda do vereador Zé Marcio (PSD), relator do orçamento; e R$ 43 milhões, limite que o Ministério Público de Contas afirma caber à Câmara receber. Para ser sancionado pelo prefeito Rui Palmeira (PSDB), o orçamento tem que ser votado em primeira e segunda discussões na Câmara. Porém, os dois “debates” podem ser feitos no mesmo dia, com abertura de sessão extraordinária logo após a ordinária. “Eu defendo que a Câmara aprove o orçamento com os valores propostos pelo Poder Executivo. Não temos que aumentar o duodécimo do Legislativo”, afirmou o vereador Galba Novaes Neto (PMDB), durante visita ontem à Organização Arnon de Mello (OAM). Desde que assumiu o mandato, ele briga no parlamento para reduzir gastos na Câmara. Após a votação do orçamento, outro debate polêmico deve ocupar os parlamentares, na próxima semana. Galba é autor do projeto que acaba com a chamada “verba de enxoval” – R$ 30 mil destinados aos vereadores, em duas parcelas no ano, para a compra de vestimentas adequadas ao trabalho, com um detalhe: ninguém precisa prestar contas de nada.