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Nº 5822
Política

PT freia MPs pr�-servidores

Brasília - A bancada do PT na Câmara dos Deputados conseguiu ontem um acordo com todas as lideranças da Casa que permitiu a rejeição de cinco medidas provisórias que tratam de planos de carreira ou de reajustes salariais. O acordo foi costurado por petist

Por | Edição do dia 13/11/2002 - Matéria atualizada em 13/11/2002 às 00h00

Brasília - A bancada do PT na Câmara dos Deputados conseguiu ontem um acordo com todas as lideranças da Casa que permitiu a rejeição de cinco medidas provisórias que tratam de planos de carreira ou de reajustes salariais. O acordo foi costurado por petistas, mas só foi possível com a interferência do presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB), que junto com o líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha, convenceu o líder do PSDB, Jutahy Magalhães Jr. (BA), a apoiar a rejeição das MPs. Cunha afirmou que da forma como estavam propostas, as MPs apenas “tapavam um buraco” e não resolveriam de fato a situação dos servidores. “Na realidade, elas continuam fazendo remendo na situação do servidor público. Há oito anos eles não têm reajuste salarial. A nossa decisão foi sugerir ao atual governo que rejeitasse as medidas e estabelecesse a partir de fevereiro um mesa permanente de diálogo para buscar alternativas aos servidores”, afirmou. As MPs propõem planos de carreira para servidores do Banco Central, da Polícia Federal, do SUS (Sistema Único de Saúde) e da Celgo (Centrais Elétricas de Goiás). Centenas de funcionários do BC foram ao Congresso Nacional para acompanhar as negociações sobre o plano de carreira. De acordo com Cunha, os servidores, que ontem realizaram uma paralisaram, concordaram com o adiamento de uma solução sobre a questão salarial da categoria.

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