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Nº 5822
Política

Revis�o de meta do super�vit � transferida para 2003

O FMI confirmou, após a primeira reunião com integrantes da equipe de transição do governo eleito, que deixará as discussões sobre eventual mudança na meta de superávit primário para fevereiro do ano que vem, exatamente como queria a equipe do presidente

Por | Edição do dia 20/11/2002 - Matéria atualizada em 20/11/2002 às 00h00

O FMI confirmou, após a primeira reunião com integrantes da equipe de transição do governo eleito, que deixará as discussões sobre eventual mudança na meta de superávit primário para fevereiro do ano que vem, exatamente como queria a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Após o encontro, o diretor-assistente do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo, Lorenzo Perez, disse que há “muita afinidade” entre as propostas econômicas do governo eleito e do programa do Fundo, sem detalhar quais são elas. Ao ser questionado se no encontro foram discutidas mudanças nas metas com o Fundo, Perez respondeu: “Não. É uma primeira discussão, uma conversa sobre a política e o programa econômico do novo governo e o programa do Fundo. Existe muita afinidade”. O técnico do FMI afirmou ainda que “foi uma reunião muito construtiva. Eles nos explicaram o programa econômico do novo governo. Compartilhamos algumas idéias nas discussões econômicas. Perez, após a reunião com o coordenador da equipe de transição do governo Lula, Antônio Palocci Filho, acrescentou que teve “uma boa impressão e estamos muito contentes com esse primeiro contato com o novo governo”. “Parece-me que os mercados internacionais estão recebendo bem o governo eleito. O governo tem apresentado política econômica prudente e apropriada”, disse o chefe da missão, o economista argentino Jorge Marquez-Ruarte, que também participou da reunião. A missão do Fundo veio ao Brasil para a primeira revisão do acordo que foi fechado com o país em agosto passado. Na verdade, o FMI gostaria de tratar agora de maior aperto nas contas públicas. Entretanto a atual equipe econômica, assim como o PT, querem deixar essas discussões para fevereiro de 2003, quando ocorrerá a segunda revisão do acordo.

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