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Nº 2
Política

Bancada federal prev� tumulto nos Estados

O deputado federal José Thomaz Nonô (PFL) afirmou, ontem, que a decisão do TSE trará conseqüências inimagináveis para todos os Estados do País. Ele disse que é favorável à medida do tribunal, pois ela dá um caráter nacional aos partidos. “A decisão do T

Por | Edição do dia 28/02/2002 - Matéria atualizada em 28/02/2002 às 00h00

O deputado federal José Thomaz Nonô (PFL) afirmou, ontem, que a decisão do TSE trará conseqüências inimagináveis para todos os Estados do País. Ele disse que é favorável à medida do tribunal, pois ela dá um caráter nacional aos partidos. “A decisão do TSE aconteceu por culpa do Congresso Nacional, que há oito anos empurra com a barriga a reforma política. Isso porque existem pequenos partidos, de aluguel, que ninguém quis mexer. Estamos no meio de um processo eleitoral e a nova regra para coligações causará tumulto nas unidades da federação, pois em muitos Estados o discurso nacional não combina com a realidade regional. Podemos citar Alagoas como exemplo”, frisou Nonô. Ele acredita que, de agora em diante, os partidos serão mais coerentes ao formar suas alianças. “Como presidente do PFL em Alagoas, irei trabalhar para formar uma coligação nacional que fortaleça o partido em nível regional”, salientou. Decisão O deputado João Caldas (PL) também é favorável a decisão do TSE. Segundo ele, o eleitor vota no partido e se a aliança não for coerente ocorre uma bagunça eleitoral. “Quando se soma o coeficiente eleitoral, os votos vão para a coligação e não para o candidato mais votado de cada partido. Acredito que a posição do tribunal é imutável”, ressaltou. A prefeita Kátia Born (PSB) declarou que a medida do TSE acaba com os partidos pequenos. “Não acredito que essa regra permanecerá para as eleições deste ano. Se isso ocorrer, o PSB terá que rediscutir sua política de alianças. A decisão final será do partido”, opinou.

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