Sem-terra fazem protesto em shopping
Dois dias depois de chegarem a Maceió e provocarem um prejuízo de milhões de reais ao Centro de Estudos de Ciências Agrárias (Ceca) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), cerca de 2 mil trabalhadores rurais ligados ao MTL, MLST, CPT e MST ocuparam, na
Por | Edição do dia 08/11/2013 - Matéria atualizada em 08/11/2013 às 00h00
Dois dias depois de chegarem a Maceió e provocarem um prejuízo de milhões de reais ao Centro de Estudos de Ciências Agrárias (Ceca) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), cerca de 2 mil trabalhadores rurais ligados ao MTL, MLST, CPT e MST ocuparam, na manhã de ontem, o estacionamento do Maceió Parque Shopping, novo centro de compras da capital, inaugurado na noite da quarta e que abriu as portas ao público maceioense no fim da manhã de ontem (Leia mais sobre a inauguração do shopping em Economia). Os trabalhadores rurais surpreenderam ao desviar o itinerário da marcha, que descia a Avenida Fernandes Lima, no Farol, em direção ao Centro, entrar pela Avenida Rotary e rumar para Cruz das Almas, pelo Barro Duro, até o novo empreendimento, onde se encontravam autoridades, entre elas o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o vice-prefeito de Maceió, Marcelo Palmeira (PP). Ao invés de o governo investir em reforma agrária e na agricultura familiar, gasta a verba pública em empreendimentos que trarão lucro financeiros apenas para poucos. Por isso, estamos aqui protestando, disse uma militante do MLST que não quis se identificar.