Procurador da ALE manda JHC se calar
Honestidade, senhor deputado, não é atributo de cobrança em mão única! Diga a verdade, é mais bonito! Cale-se e me respeite!. Essa foi a reação do procurador-geral da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Fábio Ferrario, diante da iniciativa do deputa
Por | Edição do dia 09/11/2013 - Matéria atualizada em 09/11/2013 às 00h00
Honestidade, senhor deputado, não é atributo de cobrança em mão única! Diga a verdade, é mais bonito! Cale-se e me respeite!. Essa foi a reação do procurador-geral da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Fábio Ferrario, diante da iniciativa do deputado estadual João Henrique Caldas (SDD) de oficializar um pedido pela sua exoneração e acusá-lo de perseguir servidores efetivos do Legislativo, durante o processo que teria o objetivo de legalizar as relações de trabalho na Casa de Tavares Bastos. Ferrario reagiu, ontem, em carta aberta ao parlamentar conhecido como JHC, a quem chama de deputado subjudice, porque ainda tramita contra ele uma ação de impugnação de mandato por abuso de poder no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por meio da carta, Ferrario ainda sugeriu que o deputado acoberta o fato de seus pais, João Caldas e Eudócia Caldas, não trabalharem efetivamente para justificar os altos salários que recebem como servidores da Assembleia. FORA DE ALCANCE O advogado disse ainda que o deputado considerou arbitrárias suas medidas porque elas fogem ao seu alcance mental. E avaliou que JHC inverte e subverte conceitos e valores, ao reprovar suas iniciativas de orientar a instalação de ponto eletrônico para controlar a jornada; de sugerir que o servidor passe a, efetivamente, trabalhar em razão da remuneração recebida; de sugerir a cessão de servidores ociosos para áreas carentes do Estado, e de opinar em procedimento administrativo contra promoção de servidor que sequer poderia estar no cargo que ocupa.