app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5795
Política

Vereadores de Santana do Ipanema s�o presos por desvio de recursos

FÁBIO COSTA - REPÓRTER Por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital, três vereadores e sete ex-vereadores de Santana do Ipanema – entre eles o vice-prefeito Adenilson Oliveira da Silva – foram presos, na manhã de ontem, sob a acusação de fraude, pecu

Por | Edição do dia 09/11/2013 - Matéria atualizada em 09/11/2013 às 00h00

FÁBIO COSTA - REPÓRTER Por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital, três vereadores e sete ex-vereadores de Santana do Ipanema – entre eles o vice-prefeito Adenilson Oliveira da Silva – foram presos, na manhã de ontem, sob a acusação de fraude, peculato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. De acordo com investigação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosoas (Gecoc), do Ministério Público Estadual, os acusados são responsáveis pelo desvio de R$ 2,3 milhões do Poder Legislativo, por meio da compra de combustíveis e aluguel de veículos sem licitação, entre os anos de 2008 e 2012. Outros três denunciados ainda estão sendo procurados. Os mandados de prisão foram cumpridos em parceria com a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), que disponibilizou 40 homens e dez veículos para realizar o trabalho. Estão presos os vereadores Luciano Gaia Nepomuceno, Genildo Bezerra da Silva e José Vaz e os ex-parlamentares Ademildo Soares dos Santos, Adenílson Oliveira Silva, José Enaldo de Melo, Ana Cláudia Nunes, Eudes Vieira da Paixão, Kátia de Oliveira Barros Gaia e Josefa Eliana Silva Bezerra. Na denúncia oferecida pelo Ministério Público, Eudes Vieira, José Enaldo e Josefa Eliana – que presidiram a Câmara de Santana do Ipanema – são acusados de comandar uma organização criminosa que lesou os cofres públicos no período entre 2008 e 2012. As investigações começaram em dezembro do ano passado, quando a promotoria do município pediu o auxílio do Gecoc. Cerca de 5 mil documentos foram analisados. Os promotores detectaram o pagamento de despesas relacionadas a contratos de locação de veículos e compra de combustíveis feitas com a verba de gabinete, o que é ilegal porque afronta disposições que regulamentam as despesas públicas.

Mais matérias
desta edição