Deputados buscam ficha limpa para presidir a ALE
Uma reunião marcada para a tarde desta segunda-feira (11) deve definir os nomes a serem eleitos no dia seguinte para liderar um quase improvável processo de resgate da credibilidade do Poder Legislativo de Alagoas. Mas um consenso já está formado entre ma
Por | Edição do dia 10/11/2013 - Matéria atualizada em 10/11/2013 às 00h00
Uma reunião marcada para a tarde desta segunda-feira (11) deve definir os nomes a serem eleitos no dia seguinte para liderar um quase improvável processo de resgate da credibilidade do Poder Legislativo de Alagoas. Mas um consenso já está formado entre maioria dos 19 parlamentares aptos a votar na nova eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), determinada pela 18ª Vara Cível da Capital: nenhum deputado envolvido em escândalos com a Justiça ou que tenha sido denunciado após a Operação Taturana de 2007 estará entre aqueles que administrarão as finanças da Casa de Tavares Bastos. Ao lado do nome de Gilvan Barros (PSDB), inicialmente favorito para a missão quase impossível, o nome do também tucano Joãozinho Pereira (PSDB) surgiu com a força e o apoio do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), de sua base aliada e até mesmo de membros da minúscula oposição. Justamente por ter se apresentado como solução para o cenário de denúncias de ilegalidades da ALE, o deputado Judson Cabral (PT) não tem chance alguma de conquistar votos suficientes para suceder o presidente afastado Fernando Toledo (PSDB) e sua interina Flávia Cavalcante (PMDB). Nomes como os dos deputados Ricardo Nezinho (PMDB) e Jeferson Morais (DEM) perderam a força. Nezinho, porque é de um partido de fora da base aliada, cuja liderança da sigla prefere Luiz Dantas (PMDB) para o cargo. Já contra o nome de Jeferson pesa sua aproximação de lideranças de oposição ao governo tucano, que precisa aprovar o Orçamento do ano eleitoral de 2014 em meio à crise.