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Nº 5790
Política

Folha de pessoal paga at� prefeitos

A ação cautelar do Ministério Público expõe escândalos incontornáveis pela futura Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Prefeitos receberam pagamentos ilegais para cargos inacumuláveis, nos anos de 2012 e 2013. E o nome de miseráveis fo

Por | Edição do dia 10/11/2013 - Matéria atualizada em 10/11/2013 às 00h00

A ação cautelar do Ministério Público expõe escândalos incontornáveis pela futura Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Prefeitos receberam pagamentos ilegais para cargos inacumuláveis, nos anos de 2012 e 2013. E o nome de miseráveis foram explorados para desviar recursos da folha de pessoal. Um exemplo é o depoimento da servidora comissionada Elisângela Suely Santos, que confessa ao MP ter repassado mensalmente seu salário ao deputado estadual Nelito Gomes de Barros (PSDB). Segundo ela, seu padrasto e também servidor Carlos Antônio Moraes de Almeida teria se apropriado de seus documentos e a incluiu na folha de pagamento do Legislativo, em 2010. Salários de até R$ 10 mil eram sacados pelo padrasto. Tudo teria sido repassado ao deputado tucano, que não atendeu às ligações da reportagem, na sexta-feira (8). Elisângela disse que “é pobre e já teve ocasião de faltar comida em sua casa”. O seu perfil parece ser o ideal para alimentar a ambição de alguns parlamentares pelos recursos da folha de pagamento da Assembleia, já que 225 servidores comissionados receberam simultaneamente o pagamento do Legislativo, enquanto estavam cadastrados no programa federal Bolsa-Família, entre 2010 e 2012.

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