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Nº 5797
Política

“N�o tenho compromisso com o desacerto”

Desde que assumiu o cargo de procurador-geral da Assembleia Legislativa, em agosto deste ano, o advogado Fábio Ferrario vem travando uma luta contra o que ele chama de “antigos e indevidos costumes” que se consolidaram ao longo dos anos no Legislativo ala

Por | Edição do dia 10/11/2013 - Matéria atualizada em 10/11/2013 às 00h00

Desde que assumiu o cargo de procurador-geral da Assembleia Legislativa, em agosto deste ano, o advogado Fábio Ferrario vem travando uma luta contra o que ele chama de “antigos e indevidos costumes” que se consolidaram ao longo dos anos no Legislativo alagoano em relação ao quadro funcional. As medidas adotadas desde então, embora de caráter moralizador, encontram resistência por parte dos servidores, que acusam Ferrario de perseguir a categoria e desviar o foco das denúncias de irregularidades contra a Mesa Diretora. Por isso, já pediram sua destituição do cargo. O advogado diz que as reações já eram esperadas, porque contrariam interesses. “Quando fui convidado para o cargo, pedi carta branca ao então presidente Fernando Toledo, porque não tenho compromisso com o desacerto”, afirmou o advogado. “Não esperem de mim entendimentos graciosos para consolidar antigos e indevidos costumes”. Ferrario explica que há graves distorções no quadro funcional da Assembleia. Dos 860 servidores efetivos, no máximo 200 de fato dão expediente na Casa. “Os que não vão lá têm uma atividade paralela”, ressalta. A folha de pagamentos do Legislativo chega a R$ 84 milhões por ano. “Desse total, R$ 72 milhões ficam com aqueles que não trabalham, ou seja, são R$ 72 milhões para bancar uma farra”, diz o advogado. “A hora de corrigir isso é agora”.

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