“Tenho a convicção de que o que fizemos foi com respaldo da lei e vamos provar nas instâncias jurídicas que não houve malversação de recursos”, afirmou o presidente afastado da Mesa Diretora da ALE, Fernando Toledo, ao comentar a ação civil impetrada pelo MP e o MP de Contas. Segundo ele, a Casa nunca deixou de prestar contas. “Todos os meses enviamos os balancetes ao Tribunal de Contas, tanto que nunca recebemos notificação cobrando esses documentos”, diz Toledo. “Por isso, para mim é um fato novo e estranho essa motivação para uma ação civil”, diz Toledo. Ele ressaltou que todos os parlamentares têm acesso livre às contas. Toledo acusa o deputado João Henrique Caldas (SDD) de ter agido de forma açodada. “Antes de qualquer solicitação, ele foi logo fazendo denúncias, mas trata-se de uma falácia, pois nunca houve uso indevido de recursos da Assembleia”. Na semana passada, JHC denunciou que, mesmo afastada, a Mesa Diretora continuava movimentando as contas da ALE e apontou vários débitos que constavam no extrato da conta referentes ao dia 1º de novembro, dias após o afastamento. Segundo Fernando Toledo, trata-se dos recursos retidos pelo banco para quitação das parcelas de empréstimos consignados feitos pelos servidores. “O servidor faz o contrato com o banco, e a Assembleia é apenas a fiel depositária, por isso o pagamento das parcelas é debitado da conta do Legislativo”.