app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5822
Política

Munic�pios pagam m�nimo a 59,26% dos servidores

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, revelou ontem, em Brasília, que os municípios alagoanos pagam salário mínimo a cerca de 59,26% dos servidores públicos. Ele afirmou que essa é a realidade dos demais Estados do N

Por | Edição do dia 29/11/2002 - Matéria atualizada em 29/11/2002 às 00h00

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, revelou ontem, em Brasília, que os municípios alagoanos pagam salário mínimo a cerca de 59,26% dos servidores públicos. Ele afirmou que essa é a realidade dos demais Estados do Nordeste. Segundo Ziulkoski, a maioria dos municípios do Nordeste não tem condições de pagar um salário mínimo de R$ 240. Segundo ele, será uma catástrofe nas administrações municipais nordestinas, simplesmente porque não há dinheiro para pagar um mínimo de R$ 240 e porque a própria Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece limites para os custos com pagamento de folha de pessoal. Ziulkoski salientou que a CNM tem dados que apontam o Estado do Maranhão como o mais crítico. De acordo com ele, lá 68,26% dos servidores municipais recebem valores menores iguais ou inferiores ao atual mínimo. Os dados foram coletados pela CNM, conforme o presidente da entidade. Ziulkoski aproveitou para criticar duramente os parlamentares nordestinos, dizendo que eles defendem, na sua maioria, um mínimo de R$ 240 sem saber se os prefeitos têm condições de pagar. O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e prefeito de Pão de Açúcar, Jorge Dantas, declarou concordar com o presidente da CNM sobre a dificuldade quanto aos municípios pagarem um salário mínimo de R$ 240. Para o presidente da AMA, os municípios nordestinos só têm condições de pagar entre R$ 211,00 e R$ 215,00. “Acima disso, nós teremos de fazer demissões para manter os serviços essenciais funcionando e atender às exigências da LRF, que limita em 54% os gastos com pagamento de pessoal”, concluiu.

Mais matérias
desta edição