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Nº 5824
Política

Lula j� tem nove nomes para compor seu futuro Minist�rio

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Por | Edição do dia 01/12/2002 - Matéria atualizada em 01/12/2002 às 00h00

Nas anotações que diz manter em segredo, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem seis nomes que deverão compor o ministério, além de três outros já decididos em definitivo. Os seis prováveis ministros são o advogado Márcio Thomaz Bastos (Justiça), o ex-presidenciável do PPS, Ciro Gomes, o dirigente empresarial Roberto Rodrigues (Agricultura), a senadora Marina Silva (Meio Ambiente), o deputado federal Jaques Wagner (Trabalho) e o ex-deputado federal Luiz Gushiken (Comunicação de Governo). As três pastas definidas são: Casa Civil, que será do presidente do PT, o deputado federal José Dirceu (SP); Fazenda, que será do coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci Filho, devido à preferência do senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP) pelo Congresso, e Educação, que será do senador eleito Cristovam Buarque (PT-DF) Advogado de Lula há anos, Thomaz Bastos já não demonstra mais a mesma resistência ao cargo de ministro da Justiça. Esteve com Lula nos últimos dias para discutir o formato e as propostas da pasta. Lula disse a auxiliares que o advogado será seu ministro. Apesar da dúvida sobre a conveniência de nomear para ministro um candidato que derrotou nas urnas, a tendência de Lula é colocar Ciro Gomes (PPS) na Previdência. O presidente eleito acha que Ciro foi generoso ao lhe dar apoio no segundo turno, não criando, por exemplo, as mesmas dificuldades que o ex-governador Anthony Garotinho (PSB). Para contentar um setor ao qual pretende dar mais impulso exportador, o presidente eleito deve nomear Roberto Rodrigues, presidente da Abag (Associação Brasileira de Agrobusiness), para a Agricultura. A fim de atender à região amazônica, às ONGs ambientais e ao governador Jorge Viana (PT-AC), Lula deverá nomear a senadora Marina Silva (PT-AC) para o Meio Ambiente. Ele acha que será um símbolo para o ministério, por ser uma mulher de origem humilde, combativa e bem vista internacionalmente. Com um desempenho surpreendente na eleição baiana, o deputado federal Jaques Wagner (PT-BA) deverá ser o ministro do Trabalho. Sindicalista, moderado e amigo de Lula, é uma pessoa próxima ao presidente eleito. Coordenador-adjunto da equipe de transição, o ex-deputado Luiz Gushiken é um dos auxiliares mais ligados a Lula. O presidente eleito deseja que ele comande uma área que julga um campo minado: a Secretaria de Comunicação de Governo. A pasta, que tem status de ministério, cuida da publicidade federal, alvo dos interesses dos veículos de comunicação e das agências de publicidade.

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