Denúncias recebidas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral em Alagoas (MCCE) dão conta do envolvimento de algumas igrejas evangélicas na compra de votos. Segundo os denunciantes, pelo menos duas dessas instituições estariam retendo os títulos de eleitor dos fiéis para fazer cadastros na capital. De acordo com o coordenador jurídico do movimento, Adriano Argolo, a suspeita já foi comunicada à PF e à força-tarefa formada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL), MP Eleitoral, Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Polícia Federal e o próprio MCCE. “Um dado interessante é que houve um aumento de 45% no número de pastores que são candidatos. E, infelizmente, há informações de que alguns candidatos ligados à igreja evangélica estariam tendo essa linha de atuação”, diz Argolo.