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Nº 5759
Política

‘Queria s� segurar o dedo dela’, diz Brito

O coronel PM Marcos Antônio Brito disse, ontem, que o tapa no rosto da médica Marta Celeste resultou da tentativa de segurar o dedo dela, que estava rispidamente apontado na sua direção. Ao contestar a acusação de ter estapeado a médica, ato mostrado em v

Por | Edição do dia 09/10/2014 - Matéria atualizada em 09/10/2014 às 00h00

O coronel PM Marcos Antônio Brito disse, ontem, que o tapa no rosto da médica Marta Celeste resultou da tentativa de segurar o dedo dela, que estava rispidamente apontado na sua direção. Ao contestar a acusação de ter estapeado a médica, ato mostrado em vídeo que alcançou repercussão nacional, no último domingo, 5, dia da eleição, Brito declarou que sua intenção era livrar-se das agressões, inclusive físicas, que estava sofrendo naquele momento. Em entrevista coletiva, realizada pela manhã, no Hotel Enseada, na Praia da Pajuçara, o militar insistiu em dizer que não teve a intenção de agredir a médica Maria Celeste. A defensiva do coronel foi feita um dia depois que ele e a vítima prestaram depoimento sobre o caso na Delegacia da Mulher. A médica declarou que foi agredida por Antônio Brito, então candidato ao Senado pelo Partido Ecológico Nacional (PEN). Ela declarou à delegada Fabiana Leão que sofreu um tapa no rosto e uma cotovelada, após impedir que um idoso fosse preso por reclamar que o coronel havia furado a fila de eleitores que aguardavam o momento de votar, no Colégio Padre Pinho, bairro de Cruz das Almas, em Maceió. Na entrevista, o militar disse que valeu-se do direito de eleitor preferencial, por ter 60 anos e por ser candidato. Segundo sua versão, antes de sua chegada já havia confusão na seção eleitoral, resultado da insatisfação de eleitores porque a urna eletrônica apresentara defeito.

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