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Nº 5759
Política

Vereadores s�o presos por receber propina

A descoberta de um esquema semelhante ao escândalo do Mensalão resultou na prisão de oito vereadores da cidade de Joaquim Gomes, na Zona da Mata alagoana, durante a sessão plenária da Câmara Municipal, na tarde de ontem. O discurso do orador foi interromp

Por | Edição do dia 09/10/2014 - Matéria atualizada em 09/10/2014 às 00h00

A descoberta de um esquema semelhante ao escândalo do Mensalão resultou na prisão de oito vereadores da cidade de Joaquim Gomes, na Zona da Mata alagoana, durante a sessão plenária da Câmara Municipal, na tarde de ontem. O discurso do orador foi interrompido pela chegada de um extenso grupo de policiais civis, militares e promotores do Ministério Público Estadual (MP). Surpreendidos pela operação, os parlamentares não ofereceram resistência à prisão. Eles são acusados de receber propina para integrar a base aliada do prefeito afastado Antônio de Araújo Barros (PSDB), conhecido como Toinho Batista. Também foi preso o ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva, apontado como intermediador dos pagamentos. A denúncia de corrupção começou a ser investigada pelo MP em setembro, a partir de vídeos gravados por uma câmera escondida instalada no veículo onde aconteciam os pagamentos de propina. Em vídeos diferentes, que chegaram ao órgão por meio de denúncia anônima, quatro vereadores aparecem recebendo quantias que variam de R$ 1.500 a RS 3 mil. De acordo com o promotor de Justiça Carlos Davi Lopes Correia, as imagens foram registradas em outubro de 2013, quando o prefeito Toinho Batista e o ex-secretário Ledson da Silva ainda estavam no cargo. Na Câmara, foram presos o presidente da Casa, Antônio Gonzaga Filho (PSL), e os vereadores Edvaldo Alexandre da Silva Leite (PPS), Cícero Almeida Lira (PPS), Adriano Barros da Silva (PRP), Antônio Márcio Jerônimo da Silva (PR), Antônio Emanoel de Albuquerque de Moraes Filho (PR) – conhecido como Maninho, Tereza Cristina Oliveira de Almeida (PSDB) e Edivan Antônio da Silva (PPS), que também é servidor da Justiça estadual e atua como escrivão do Fórum de Joaquim Gomes.

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