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Deputados querem mais verba para os gabinetes

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Brasília - Depois de reajustar os salários para R$ 12.700,00, os deputados pretendem aumentar a verba para pagamento de funcionários dos gabinetes e a usada para pagar despesas nos escritórios nos Estados. O aumento tem o aval do PT, que em reunião da bancada, ontem, aprovou o limite de 20% para o aumento da chamada verba de gabinete. A idéia de reajuste partiu de um dos integrantes da Mesa da Câmara, o primeiro-secretário Severino Cavalcanti (PPB-PE), o mesmo que encampou a campanha pelo aumento dos salários dos deputados e senadores. Os seis integrantes da Mesa deverão se reunir no dia 15 para definir o trâmite de aprovação do projeto e o valor final do reajuste. Caso a proposta apresentada por Cavalcanti seja aprovada, a Câmara terá um aumento de R$ 109 milhões por ano nas despesas. A proposta de Cavalcanti aumenta de R$ 25 mil para R$ 35 mil a verba para cada deputado pagar os funcionários de gabinete; de R$ 7 mil para R$ 12 mil os gastos permitidos com o escritório do parlamentar no Estado, e de R$ 3 mil para R$ 5 mil o auxílio-moradia. “É uma questão de justiça com os funcionários”, argumentou Cavalcanti, que, por ocasião do aumento dos salários dos deputados, dizia que não só os parlamentares estavam precisando de reajustes nos salários, mas também os funcionários. Em tese, com o aumento da verba de gabinete, os funcionários poderão também ser beneficiados. Mas o mais comum na Casa é o parlamentar usar parte desta verba de gabinete para engordar o orçamento familiar, contratando parentes para os gabinetes em Brasília e, especialmente, nos Estados.

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