Política
Oposi��o encolhe e novatos s�o d�vida

A aprovação da reforma administrativa, por intermédio da lei delegada, na Assembléia Legislativa, deixou claro que a oposição encolheu de 14 para quatro deputados. Foram 19 votos a favor da resolução contra quatro. Os deputados contrários ao modelo de reforma proposto pelo governo conseguiram adiar a votação por uma semana. No primeiro dia de debates do projeto em plenário os opositores de Lessa conseguiram obstruir a votação. O pedido foi feito pelo deputado Paulo Nunes, líder do PT, e pelo deputado Rogério Teófilo (PFL). Uma semana depois o projeto voltou à pauta do Legislativo. Foi necessário o cumprimento de duas sessões ordinárias. Com a derrota do deputado Paulo Nunes nas eleições, o PT ficou apenas com o deputado Paulo Fernando, Paulão. Ele estará solitário, já que também deixam a casa os deputados Délio Almeida (PTB), Lucila Toledo (PTB) e Rogério Teófilo (PFL). Todos acompanharam o voto do deputado Paulão contra a aprovação da lei no último dia 2. O PT continuará acompanhando criticamente a gestão do Executivo. Indagado sobre a ida ou não do PT para o governo, Paulão preferiu desconversar. Sobre esse assunto só me manifesto no dia 19. Nesta data os petistas definem se serão governo ou não. Um dos que adiantaram seu voto foi o deputado Pulo Nunes. Pessoalmente não sou favorável e votarei contra, revelou. Dúvida Já a posse dos novos deputados em fevereiro deixa mais dúvidas sobre quem será oposição a Lessa na ALE. A palavra da moda no parlamento é independência. Sete deputados são icógnitas quanto à relação com o governo. Entre eles, o deputado Antônio Albuquerque (PTB) e o colega de bancada Temóteo Correa. A lista segue com os deputados Isnaldo Bulhões (PL) e Cícero Amélio (PPS). Entre os novatos, a dúvida fica com os deputados Gilberto Gonçalves (PMN), Adealberto Cavalcante (Prona), Dudu Albuquerque (PT do B) e Nelito Gomes de Barros (PFL), filho do ex-governador Manoel Gomes de Barros.