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Nº 5759
Política

Secret�ria e ex-gestor se desentendem na ALE

A situação crítica da saúde em Alagoas acabou por provocar, ontem, um embate entre o ex-secretário da área, Jorge Villas Bôas, e a atual gestora, Rosângela Wyszomirska, em sessão especial na Assembleia Legislativa Estadual (ALE). A discordância sobre os n

Por | Edição do dia 26/05/2015 - Matéria atualizada em 26/05/2015 às 00h00

A situação crítica da saúde em Alagoas acabou por provocar, ontem, um embate entre o ex-secretário da área, Jorge Villas Bôas, e a atual gestora, Rosângela Wyszomirska, em sessão especial na Assembleia Legislativa Estadual (ALE). A discordância sobre os números é o principal ponto divergente. Já sobre o problema de abastecimento para a rede de saúde, Rosângela revelou que só deve ser normalizado em 2016. “Tivemos que consertar e fazer novos contratos. O mesmo aconteceu com os processos licitatórios. Desta forma, estamos viabilizando os processos emergenciais, mas quanto à normalização, só deve mesmo ocorrer no próximo ano”, explicou Wyszomirska. PROTESTO Seu pronunciamento na ALE ocorreu poucas horas após o terceiro protesto de fornecedores da saúde, que cobram pagamentos dos serviços prestados à Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Eles queimaram pneus em frente à porta da pasta, em Jaraguá. Os dois se encontraram na ALE, mas sentaram de lados opostos da mesa, durante a sessão pública convocada pela Comissão de Saúde. O encontro teve por objetivo debater os investimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), no último quadrimestre de 2014. Oficialmente, Rosângela compareceu na condição de ex-reitora da Uncisal, mas diante de indagações e dados apresentados, acabou retornando à tribuna para fazer esclarecimentos como secretária. Há duas semanas, ela já havia revelado que encontrou um déficit na Sesau, com contas a pagar de R$ 118 milhões, entretanto, os números podem ser maiores. Enquanto isso, o ex-secretário Villas Bôas se manteve firme em defender sua gestão, confirmando que deixou quase R$ 40 milhões em recursos que dariam para cobrir os gastos. Em tom firme, ele chegou a desafiar ser contestado em qualquer instância, pois tinha a certeza de que “o governo Téo Vilela cumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”.

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