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Nº 5759
Política

Pedido de vistas adia vota��o da 17� Vara

Faltou muito pouco para os vetos do governador Renan Filho (PMDB) ao projeto da 17ª Vara Criminal da Capital serem votados, ontem, na Assembleia Legislativa Estadual (ALE). Não fosse o pedido de vistas do deputado Antônio Alquerque (PRTB), a matéria teria

Por | Edição do dia 27/05/2015 - Matéria atualizada em 27/05/2015 às 00h00

Faltou muito pouco para os vetos do governador Renan Filho (PMDB) ao projeto da 17ª Vara Criminal da Capital serem votados, ontem, na Assembleia Legislativa Estadual (ALE). Não fosse o pedido de vistas do deputado Antônio Alquerque (PRTB), a matéria teria sido apreciada pela Casa. Com isso, a votação fica suspensa e adiada até amanhã, mas, caso não haja quórum, o projeto será apreciado somente na próxima semana, e de forma secreta – como definiu a própria ALE, na semana passada. “Tem que ficar claro qual será nossa posição, pois ainda há dúvidas. Não sou contra a 17ª Vara, mas sim a favor da legalidade. Se for mantido o veto do governador ela fica sem efeito”, declarou Albuquerque. Pouco antes, ainda durante a sessão ordinária, o deputado já havia garantido que levaria sua posição até as últimas consequências do Regimento Interno da Casa. E após consultar um dos técnicos mais experientes da ALE, ele aguardou o momento certo para se manifestar em Plenário. Mas, durante a apreciação do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre o mesmo tema, os deputados o aprovaram por 22 votos a um, justamente o de Antônio Albuquerque. Disposto a enfrentar o tema, o parlamentar, que é líder do PRTB, foi à ALE ontem, mesmo se recuperando de um acidente de carro que sofreu no último final de semana – contrariando recomendações médicas para não comparecer ao Plenário. Mais uma vez enfrentou a maioria dos colegas, recebeu apoio apenas dos deputados Francisco Tenório (PMN) e João Beltrão (PRTB), integrantes de seu partido. A posição pelo adiamento da votação teve várias manifestações. Para o deputado Galba Novaes (PRB), ela só contribui para manter o desgaste da ALE junto à opinião pública. “Não está havendo sintonia entre o parlamento e o desejo da sociedade”, observou Novaes. Já o deputado Tarcízo Freire (PSD), num pronunciamento contundente, disse não aguentar mais tantas manobras em torno da matéria. “Que se vote de forma aberta, fechada, em pé, sentado, mas se vote”, desabafou. Para justificar a necessidade da convocação e defender a votação, o presidente da ALE, deputado Luiz Dantas (PMDB), disse que a Casa precisa de uma agenda positiva, pois os constantes adiamentos têm criado desgastes e prejudicado o andamento de outras matérias.

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