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Nº 5759
Política

Estado tenta selar acordo com servidores

Os policiais civis estão em greve desde a semana passada. Os agentes penitenciários paralisaram as atividades por 72 horas e já deixaram claro que podem parar por tempo indeterminado. Os trabalhadores da Educação falam em cruzar os braços, se as negociaçõ

Por | Edição do dia 31/05/2015 - Matéria atualizada em 31/05/2015 às 00h00

Os policiais civis estão em greve desde a semana passada. Os agentes penitenciários paralisaram as atividades por 72 horas e já deixaram claro que podem parar por tempo indeterminado. Os trabalhadores da Educação falam em cruzar os braços, se as negociações com o governo não avançarem nos próximos dias. A partir de assembleias que acontecem nesta semana, o Movimento Unificado dos Servidores ameaça parar o Estado. É neste clima que o governador Renan Filho (PMDB) recebe, no Palácio República dos Palmares, nesta segunda-feira, representantes da CUT e dos sindicatos de servidores do Estado que estão em campanha salarial. O encontro, que vem sendo cobrado por cada entidade, desde o começo do governo, está marcado para as 10h. É a primeira audiência concedida por Renan Filho ao coletivo dos trabalhadores, desde que tomou posse, em janeiro deste ano. E deve servir muito mais para mostrar números que, segundo o governo, impossibilitam o Estado de atender à mais básica das reivindicações salariais, que é a reposição da inflação. Mais do que a crise que vem fundamentando o discurso da falta de dinheiro, o governo tem um argumento mais forte: o de que, apesar dos cortes efetuados nos gastos, o Estado continua acima do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e impossibilitado de conceder reajuste. É claro que nesse encontro o governador também vai ter que ouvir. E o argumento dos trabalhadores é igualmente forte. Com data-base em maio, a maioria das categorias vem trabalhando suas reivindicações em diversas manifestações e negociações. E, nelas, consta muito mais do que reajuste salarial. No entanto, o mês fecha neste domingo sem nenhuma sinalização do Palácio, sequer, de reposição da inflação do período.

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