Política
Nanicos criticam as indica��es do PDT e PPS

MARCOS RODRIGUES A primeira reunião do Conselho Político do governo, presidida pelo governador Ronaldo Lessa (PSB), foi marcada pelo rosário de queixas dos partidos emergentes. Os nanicos não se conformam e cobram explicações do governo sobre porque ainda não têm cargos, ao contrário de siglas que fizeram oposição e hoje têm até secretarias. O porta-voz dos nanicos, no encontro, foi Eudo Freire (PSDC). Ele pediu explicações sobre a entrada de Corinto Campelo e Anivaldo Miranda em secretarias de Estado quando fizeram oposição ao governo nas eleições. Lessa não polemizou e preferiu voltar a assegurar que todas as legendas serão acomodadas. Os partidos aguardam as conversas individuais que manterão com o governo. A maioria das siglas integram o governo desde seu primeiro mandato ocupando cargos de destaque. Um exemplo é Marcos Toledo (PT do B). Ele foi secretário estadual de Habitação, mas até agora não foi encaixado em nenhuma outra função. Outro sem cargo é o pastor Ildo Rafael. Depois de ter ocupado a direção da Sergasa. Dos onze partidos considerados nanicos apenas quatro (PSC, PTN, PV e PHS) já conseguiram emplacar nomes para cargos no governo. Os emergentes representaram para a reeleição de Lessa 257.000 votos. O PT do B atraiu para a coligação cerca de 90.000 votos, somados a mais 100.000 obtidos pelo PMN. A coligação formada pelo Prona, PAN, PSC, PTC e PSDC conseguiu 57.000 votos.