O ativista Nildo Correia, presidente do Grupo Gay de Alagoas, avalia que os números da violência contra homossexuais poderiam ser muito maiores caso não houvesse “tanto medo ou receio” de denunciar os agressores às autoridades policiais. “Muitas vítimas de violência relacionada à condição sexual não registra boletim de ocorrência. A decisão de não expor os familiares é outro fator a ser levado em consideração para compreender as estatísticas da violência contra o público LGBT”, explica. O Grupo Gay de Alagoas chama a atenção para o agravamento da intolerância contra o público LGBT em Alagoas. Em 2014, a entidade contabilizou 103 agressões. Nos seis primeiros meses deste ano, os registros mostram a ocorrência de 64 casos.