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Nº 5759
Política

Renan Filho quer novo porto mar�timo em Alagoas

As crises econômicas do Brasil e da Petrobras inviabilizaram a construção do estaleiro de Alagoas que já ganhou licença ambiental do Ibama, mesmo sem ter terreno ou local específico de instalação. Sabe-se apenas que funcionaria no Litoral Sul do Estado. O

Por | Edição do dia 09/07/2015 - Matéria atualizada em 09/07/2015 às 00h00

As crises econômicas do Brasil e da Petrobras inviabilizaram a construção do estaleiro de Alagoas que já ganhou licença ambiental do Ibama, mesmo sem ter terreno ou local específico de instalação. Sabe-se apenas que funcionaria no Litoral Sul do Estado. O governador Renan Filho (PMDB) deixou isto claro na visita que fez ontem de manhã ao Porto de Maceió em companhia da secretária de Desenvolvimento Econômico e de Turismo, Jeanine Pires, e da administradora do Porto, Roseana Beltrão. Ele defende que Alagoas ganhe um novo porto privado. Com a crise econômica-financeira vivida pelo estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, desanimou ainda mais os investidores do Projeto. Sem força econômica, a construção do estaleiro de Alagoas tende a perder apoio político das bancadas: federal e estadual. Ao perceber a difícil situação operacional do Porto de Maceió, que tem a localização no centro capital, o governador anunciou que vai tentar viabilizar o projeto de campanha eleitoral, que é a construção de um novo porto para escoar mercadorias e receber produtos que chegam via outros porto do Nordeste. “O porto de Alagoas vive um momento difícil. Apesar de cumprir o papel econômico e histórico importante, financia outros portos do Brasil. Enfrenta também dificuldades operacionais: tem um calado baixo, dificuldade em receber passageiros por falta de um terminal específico e causa transtorno a cidade porque todo o movimento passa pela área central da capital”. Destacou como ponto positivo a capacidade de exportar toda a produção do setor sucroalcooleiro, de outros setores e a parceria com o consórcio Tomé Ferrostaal, que constrói plataformas para Petrobras explorar petróleo no pré- sal e gera dois mil empregos, 94% é mão de obras de alagoanos. “O nosso porto é urbano, está dentro de Maceió, em área altamente valorizada, tem dificuldades para receber caminhões, não tem terminal de contêiner e nos deixa com uma estrutura inferior em relação a outros Estados do Nordeste”. Na conversa reservada com a gestora do Porto, Renan Filho destacou a importância do porto e demonstrou interesse em ajudar politicamente na construção do terminal de passageiro para receber os navios de turismo e apresentou o projeto do novo porto privado.

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