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No Judici�rio, falta ‘sintonia’ com a popula��o

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A presidente da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), juíza Fátima Pirauá, não se eximiu de fazer uma crítica da própria categoria, mas optou pela moderação, já que acredita que o distanciamento do Judiciário se dá por meio de um julgamento equivocado das pessoas, por falta de informação. ?Quando somos criticados, numa ideia de senso comum, de que a polícia prende e a Justiça solta, isso não é verdade. Porque se houve prisão, é porque um juiz agiu para isso acontecer, exceto nos casos de flagrante, que até onde sei são muito pequenos?, lembra. Ela acredita que as pessoas precisam compreender que se alguém é solto é porque a própria legislação assegura esse direito, ?que é para todos?. Para a magistrada, falta o Judiciário se comunicar mais, estar mais próximo, ?se abrir para passar o que fez?. Segundo a presidente da Almagis, os colegas precisam ser mais flexíveis e conversar mais com a mídia, para que o trabalho seja melhor compreendido e reconhecido. ?Temos um pouco de culpa quanto à desconfiança, porque às vezes somos muito fechados?, reconheceu Fátima Pirauá, defendendo mais publicidade das decisões e diálogo. O coordenador do Fórum de Combate à Corrupção de Alagoas (Focco), José Carlos Castro avalia que existem pequenos avanços no poder público e no Judiciário, apesar da desconfiança geral da população. ?Existem avanços no que se refere às ações, por exemplo, que tramitam nas varas de primeira instância, mas ainda existe morosidade nos tribunais e as pessoas não veem os corruptos sendo punidos?, aponta.

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