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Nº 5759
Política

TJ vai mediar reuni�o de servidores com o governo

A presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas vai aguardar o retorno do governador Renan Filho (PMDB) a Alagoas, na próxima semana, para discutir o agendamento de uma audiência reunindo governo e lideranças do Movimento Unificado dos servidores públicos

Por | Edição do dia 18/07/2015 - Matéria atualizada em 18/07/2015 às 00h00

A presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas vai aguardar o retorno do governador Renan Filho (PMDB) a Alagoas, na próxima semana, para discutir o agendamento de uma audiência reunindo governo e lideranças do Movimento Unificado dos servidores públicos, com mediação do TJ, em busca de um entendimento que possa evitar a deflagração de greve geral no Estado. Depois de quase três meses de negociação, sem a consolidação de um acordo sobre os percentuais de reajuste salarial dos servidores, dirigentes do Movimento Unificado protocolaram, na última quinta-feira, um pedido no Tribunal de Justiça para que assuma a mediação de uma conversa entre as categorias e o governo. Durante reunião com as lideranças sindicais, o presidente do TJ, desembargador Washington Luiz, prometeu conversar com o Executivo para tentar marcar essa audiência. De acordo com a assessoria do TJ, como o governador estava viajando, ele ligou, no mesmo instante, para membros da Comissão Permanente de Negociação do governo, falando do seu interesse em mediar uma conversa, a pedido dos servidores. Há opiniões, como a do desembargador Tutmés Airan, que acompanhou a reunião na presidência do TJ, de que essa mediação pode evitar inclusive a intervenção futura da Justiça em possível situação de greve, para declarar se ela é ou não é ilegal. Rilda Alves, presidente da CUT-AL, destacou que apesar de o processo de negociações vir se arrastando há meses e de forma serena, o acordo ainda não foi fechado porque o governo quer reajustar salários abaixo da inflação, que foi de 6,41% no período de maio a maio, entre os anos de 2014 e 2015. A oferta de reajuste feita pelo governo foi de 5%.

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