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Nº 5759
Política

CUT/AL ocupa pr�dio da Sefaz

A intenção é avançar na negociação, emperrada desde meados do mês passado, quando receberam uma proposta definitiva: reajuste salarial de 5%, parcelado em três meses. Depois de rejeitar o índice, sindicalistas do serviço público estadual ligados à Central

Por | Edição do dia 18/07/2015 - Matéria atualizada em 18/07/2015 às 00h00

A intenção é avançar na negociação, emperrada desde meados do mês passado, quando receberam uma proposta definitiva: reajuste salarial de 5%, parcelado em três meses. Depois de rejeitar o índice, sindicalistas do serviço público estadual ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT/AL) querem pressionar o governo e, para isso, bloquearam, ontem, o acesso à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), fechando a porta de entrada do órgão com cadeados. O protestou impediu, durante todo o dia, que servidores e usuários dos serviços públicos ali disponibilizados entrassem na Sefaz. A ocupação começou bem no início da manhã, e a intenção dos manifestantes era permanecer no prédio, localizado nas proximidades da Praça dos Martírios, no Centro, em Maceió, por 24 horas. Para o governo, o ato foi arbitrário e antidemocrático, podendo resultar em sérios prejuízos ao Estado. Em texto divulgado pela Agência Alagoas, a estatal de comunicação oficial, o governo avaliou que o impacto da manifestação será negativo para a arrecadação de tributos e o pagamento de obrigações públicas, como pagamentos ao INSS, e outras dívidas. O governo disse ainda que, em consequência da inatividade da Secretaria da Fazenda ontem, sobre esses pagamentos irão incidir multas e juros, além de haver prejuízo nas transferências de recursos para os municípios e órgãos dos poderes Judiciário e Legislativo. Se a ocupação persistir, disse ainda a Agência Alagoas, poderá comprometer o pagamento dos salários dos servidores. Realizada numa data histórica, o já tradicional 17 de julho, a manifestação foi decidida pelos sindicatos da CUT, que negociam o reajuste anual do funcionalismo. Nessa data, em 1997, Alagoas viveu uma das piores crises políticas de sua história. Insatisfeitos com cerca de oito meses de atraso no pagamento de seus salários, funcionários públicos, inclusive policiais militares e civis, foram às ruas exigir a renúncia do então governador do Estado, Divaldo Suruagy.

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