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Nº 5759
Política

Prestadores driblam a fiscaliza��o de tr�nsito

Apesar da suposta “fiscalização rigorosa” em torno do transporte escolar, Alagoas tem três modalidades de condução para estudantes. O transporte particular, o público e os clandestinos. Os dois últimos prestam serviço para as escolas públicas e contam com

Por | Edição do dia 26/07/2015 - Matéria atualizada em 26/07/2015 às 00h00

Apesar da suposta “fiscalização rigorosa” em torno do transporte escolar, Alagoas tem três modalidades de condução para estudantes. O transporte particular, o público e os clandestinos. Os dois últimos prestam serviço para as escolas públicas e contam com a burocracia de quem os contrata e com inoperância da fiscalização. O transporte clandestino é feito com carros pequenos, com mais de cinco anos de uso, com assento para quatro e sete passageiros (crianças) e trafegam com lotação maior que a permitida. Cobram mensalidades baratas e vivem driblando a fiscalização da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), e de outros órgãos. A relação desses transportadores é direta com as famílias. Os motoristas, por motivos óbvios, preferem distância dos jornalistas e não se identificam quando se dispõem a falar. A maioria trabalhava como taxistas, motoristas de ônibus ou eram mecânicos. Eles entraram no ramo com a justificativa de que estavam desempregados. “Mas a gente é cuidadoso com as crianças. Pegamos na porta de casa e as deixamos dentro do colégio. No trânsito buscamos as rotas mais seguras”, disse o dono de uma minivan que se identificou apenas como ‘Juvenal’. O transporte público das escolas estaduais e municipais é feito com proprietários de ônibus ou caminhonetes velhas ( sucata é a melhor definição). Esses transportadores geralmente têm apenas um veículo, trabalham como terceirizados de empresas contratadas pelas secretarias de Educação. As duas maiores empresas que dominam este mercado em Alagoas são: Apoio, que presta serviço para a rede estadual, e a MLTT, que trabalha no município de Maceió. O mercado é restrito e cheio de mistérios. Os microempresários, na verdade os donos dos ônibus, são chamados de “terceirizados dos terceirizados”. Eles são mais de mil em todo o Estado. A maioria utiliza ônibus com mais de vinte anos de fabricação; no interior do Estado tem caminhonetes de transporte improvisado de passageiros e no Rio São Francisco utilizam embarcações para transportar as crianças ribeirinhas dos municípios de Piranhas, Piaçabuçu, Penedo e Porto Real do Colégio.

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