app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Política

Particulares querem incentivos fiscais

Entre os transportadores de estudante nem todos trabalham com sucata e nem a maioria quer relação com empresas que sublocam serviços para o Estado e municípios. Em Maceió, por exemplo, tem 143 vans que prestam serviços particulares, e curiosamente a clien

Por | Edição do dia 26/07/2015 - Matéria atualizada em 26/07/2015 às 00h00

Entre os transportadores de estudante nem todos trabalham com sucata e nem a maioria quer relação com empresas que sublocam serviços para o Estado e municípios. Em Maceió, por exemplo, tem 143 vans que prestam serviços particulares, e curiosamente a clientela é de família de classe média. Curiosamente esses são os alvos preferidos da fiscalização. O próprio setor reclama disso. Para tentar escapar da “perseguição”, os proprietários de carros de transporte escolar particular se organizaram e formaram a Associação dos Transportadores Escolares de Maceió. Por lei, os carros deveriam ter no máximo cinco anos de uso. Mas boa parte da frota ligada a associação tem dez anos. “A lei e a fiscalização nos obriga a ter cinto de segurança, motorista treinado e habilitado para este tipo de serviço, extintores em dia, retrovisores traseiros, manutenção regular, revisão da fiscalização de órgão oficial duas vezes por ano, tacógrafo, câmera de ré, os pneus não podem ser recauchutados, baby-sitter, os condutores precisam ter certidões negativas de órgãos de segurança, atestados de saúde e de sanidade mental, entre outras exigências previstas pelo Conselho Nacional de Trânsito”, revelou o vice- presidente da Associação Josadak Campelo. “Não queremos relação com o poder publico porque não funciona, eles demoram a pagar e tem uma relação contratual confusa”. Um dos transportadores, Wilson Araújo, defende que há mercado para todo mundo que esteja regulamentado no exercício desta atividade. “Quanto mais segurança que a gente oferece, mas tranquilidade para os pais que nos contratam”, frisou, ao alertar as famílias para ter critério na hora de contratar este tipo de serviço.

Mais matérias
desta edição