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Nº 5759
Política

MP defende constru��o de lagos no S�o Francisco

Neste momento não é prudente fazer a transposição do Rio São Francisco, como planeja o governo federal. Uma medida desse porte vai matar o paciente (o rio) que está na UTI e de forma bastante debilitada. A avaliação é do prefeito de Aracaju (SE), João Alv

Por | Edição do dia 28/07/2015 - Matéria atualizada em 28/07/2015 às 00h00

Neste momento não é prudente fazer a transposição do Rio São Francisco, como planeja o governo federal. Uma medida desse porte vai matar o paciente (o rio) que está na UTI e de forma bastante debilitada. A avaliação é do prefeito de Aracaju (SE), João Alves (DEM), ao participar ontem em Maceió do seminário “SOS São Francisco”, organizado pelo Ministério Público Estadual (MP). Um dos objetivos deste seminário é criar um documento para forçar o governo federal a adotar políticas de preservação da região do baixo São Francisco, que compreende um trecho de 208 quilômetros entre Piranhas e Piaçabuçu. O MP defende a construção de dois lagos para represar a água do rio e controlar a vazão, que caiu de mais de 2 mil metros cúbicos por segundo para 900 metros cúbicos por segundo. Além do prefeito da capital de Sergipe, o seminário reuniu também o vice-governador Luciano Barbosa (PMDB), promotores de Justiça, 10 dos 50 prefeitos convidados beneficiados pela água do São Francisco, ambientalistas, pesquisadores e representantes das comunidades ribeirinhas, entre eles o ex-prefeito de Piranhas, o deputado estadual Inácio Loyola (PSD). João Alves estuda a situação da água doce no planeta há 20 anos. “Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que a cada oito segundos morre uma criança no planeta vítima do consumo de água sem tratamento. A crise é mais grave na Ásia. O Brasil sabe que seus mananciais estão comprometidos e precisa adotar política de preservação da água doce”, alertou.

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