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Nº 5759
Política

Collor diz que � v�tima de persegui��o

O senador Fernando Collor (PTB), apontou, durante pronunciamento na tarde de ontem, que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segue a realizar um festival midiático ao vazar de forma seletiva informações sobre supostos depoimentos. O senador lem

Por | Edição do dia 06/08/2015 - Matéria atualizada em 06/08/2015 às 00h00

O senador Fernando Collor (PTB), apontou, durante pronunciamento na tarde de ontem, que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segue a realizar um festival midiático ao vazar de forma seletiva informações sobre supostos depoimentos. O senador lembrou que, mais uma vez, é vítima da campanha à reeleição de Janot e que todas as acusações serão esclarecidas. O parlamentar disse que ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) para reaver os bens que foram apreendidos. Porém um fato chamou atenção da defesa de Collor. Antes mesmo de o parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a solicitação ser remetido ao ministro Teori Zavascki, o material já estava de posse da imprensa. A informação foi confirmada pelo ministro a defesa de Collor. “Vejam os senhores que informações que correm sob segredo de justiça foram vazadas seletivamente de forma criminosa por Janot aos meios de comunicação, antes mesmo que o Ministro Relator do Supremo Tribunal Federal tomasse delas conhecimento. Quero aqui repetir que os carros são de propriedade de empresas das quais sou sócio majoritário, sendo eu responsável pelos pagamentos dos respectivos financiamentos”, expôs. Sobre as informações que as empresas são de fachada e destinadas à lavagem de dinheiro, Collor alerta que é preciso ter cuidado com essas afirmações, “sobretudo com inferências absolutamente infundadas e indevidas”. O senador assegurou que as citadas empresas têm contrato social e estão devidamente registradas na Junta Comercial e, portanto, têm atividades de acordo com o que define a legislação. Outro ponto destacado por Collor se refere à imputação de benefícios a um suposto “grupo ligado ao senador”. “Afinal, que grupo é esse, que ninguém sabe, que ninguém viu? Não seria uma isca besuntada de elementos jornalísticos rasteiros que os meios fisgam com inacreditável facilidade? Tal fato costumeiro em todos os meios só reforça o festim midiático denunciado até por um dos candidatos ao cargo de Procurador-Geral da República. É o uso deslavado para se promover”, classificou. Ainda no pronunciamento, Collor reiterou que nada tem a ver com os fatos imputados contra ele. O senador disse que tudo não passa de ilações. “São fatos, são falsas versões impingidas à opinião pública de forma a esterilizar a verdade, a escamotear as reais intenções midiáticas do PGR e a impor a narrativa que a ele interessa, principalmente, num momento de campanha pela sua recondução. Utilizam-se do meu nome, utilizam-se de minha imagem, utilizam-se de meus bens para se autopromover. Mas tenham certeza que tudo, a seu tempo e hora, será esclarecido. A verdade, mais uma vez, virá à tona”, assegurou.

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