O projeto de terceirização da gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, está emperrado na Câmara de Vereadores. A proposta não foi votada, até agora, porque, segundo a presidente da Casa, Elba Vasconcelos, apresenta erros. Ela disse ainda que pretende realizar uma audiência pública para discutir a proposta. Mas a alegação da vereadora é contestada pelo prefeito do município, Henrique Peixoto, que garante ter se empenhado em corrigir eventuais falhas e realizar as modificações necessárias à perfeita adequação do projeto. Porém, reclama Peixoto, a presidente da Câmara não aceitou. A proposta é repassar a administração da UPA a uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Ele disse que a unidade não pode funcionar sem que seja terceirizada, já que a Secretaria Municipal de Saúde não dispõe de equipe para operacionalizar todos os equipamentos e ainda cuidar de sua administração. “A terceirização possibilita o funcionamento imediato da Unidade”, declarou o prefeito. Segundo ele, a UPA é uma necessidade urgente não só para Maragogi, mas para toda a região Norte.