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Nº 5759
Política

Uber est� � margem da lei, diz Rui

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), posicionou-se, ontem, contra o aplicativo Uber, que disponibiliza o serviço de táxi aos usuários. Segundo ele, o aplicativo – que já é utilizado em outros Estados do País e vem causando polêmica – está à margem d

Por | Edição do dia 18/08/2015 - Matéria atualizada em 18/08/2015 às 00h00

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), posicionou-se, ontem, contra o aplicativo Uber, que disponibiliza o serviço de táxi aos usuários. Segundo ele, o aplicativo – que já é utilizado em outros Estados do País e vem causando polêmica – está à margem da lei. “É uma polêmica grande. A Câmara já solicitou uma audiência pública para debater o assunto, mas acho que o Uber está à margem da lei. Os taxistas pagam todas as taxas e os cadastrados no Uber, além de não pagarem, também não têm o controle do município”, destaca Rui. Ainda segundo ele, no quesito segurança, os riscos são bem maiores para os usuários do aplicativo. “Não sabemos se aquela pessoa que está dirigindo tem passagem pela polícia, por exemplo. Entendo que, no futuro, ele pode ser regulamentado, mas sem trazer prejuízos aos taxistas”, afirma o prefeito. As declarações sobre o aplicativo foram dadas pelo prefeito durante solenidade de entrega da reforma e ampliação do posto de saúde do Conjunto José Tenório. Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Kelmann Vieira (PMDB), também falou a respeito do Uber, destacando que um projeto que proíbe o uso do aplicativo já foi protocolado pelo vereador Galba Netto (PMDB). Segundo ele, antes da aprovação do projeto, a sociedade será convocada para discutir o assunto em audiência pública. “O movimento dos taxistas já conseguiu a proibição em outros Estados e o vereador Galba Netto entrou com o projeto de lei para isso. Mas faremos uma audiência pública para ouvir todos os lados e discutir com a sociedade. Não queremos tirar o emprego de ninguém, mas precisamos saber os benefícios e prejuízos desse tipo de serviço. Antes da aprovação do projeto de lei vamos ter o momento de discutir isso”, falou.

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