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Nº 5759
Política

Rui v� cen�rio de crise mais grave sem empr�stimos

Sem capacidade financeira para investir em obras nas cidades que governam, prefeitos de todo o País querem se mobilizar para tentar reverter a decisão do governo federal que pode “barrar” os pedidos de empréstimos de Estados e municípios. O prefeito de Ma

Por | Edição do dia 19/08/2015 - Matéria atualizada em 19/08/2015 às 00h00

Sem capacidade financeira para investir em obras nas cidades que governam, prefeitos de todo o País querem se mobilizar para tentar reverter a decisão do governo federal que pode “barrar” os pedidos de empréstimos de Estados e municípios. O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), afirmou que pretende ir a Brasília (DF) na próxima semana para se reunir com a Frente Nacional de Prefeitos e agendar uma ação em prol dos financiamentos internacionais. “Estamos bastante preocupados porque o governo federal nem ajuda diretamente, nem libera os empréstimos”, disse Rui, ontem, em entrevista à Rádio Gazeta. “Conversei ontem [segunda-feira] com o presidente da Frente Nacional, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PDB), e queremos fazer um movimento em Brasília”. O tucano criticou a suspensão da análise dos pedidos de empréstimos por parte do Tesouro Nacional e disse que o governo federal está deixando Estados e municípios sem alternativas para trabalharem. “É lamentável, é mais uma ‘pedalada’ que estamos recebendo. Num momento de crise, em que o governo federal não pode ajudar com obras, nós estamos lutando para conseguir empréstimos exatamente para trazer obras para a cidade, para gerar emprego na construção civil… Estamos buscando as alternativas e o governo federal está deixando municípios e Estados sem qualquer tipo de alternativa”, desabafou. Segundo o prefeito, sem financiamento externo o município não consegue levantar sequer obras de pequeno porte. “Sem os empréstimos dá para fazer muito pouco. Temos dificuldade de recursos próprios e o governo federal não tem ajudado em nada. Não manda dinheiro e o que deveria mandar atrasa. Não temos perspectiva”, disse. Antes de submeter os projetos a bancos internacionais, a prefeitura já havia tentado, sem sucesso, conseguir o custeio das obras em Brasília, de acordo com Rui.

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